
15 de março de 2009 | 20h03
SANTO ANDRÉ - Nos arredores do Estádio Bruno José Daniel, em Santo André, só os policiais militares estavam felizes com a ausência de Ronaldo na partida entre Corinthians e Santo André. No mais, torcedores, vendedores ambulantes, cambistas, todos estavam frustrados.
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Os muros do estádio amanheceram pichados: "Dirigente safado, quer dinheiro vai roubar banco, não a Fiel" e "Cambada de canalha, roubar a Fiel é crime". O Santo André fixou em R$ 60 o preço do ingresso mais barato. Até sexta-feira, as vendas foram boas. Quando Mano Menezes anunciou que o Fenômeno seria poupado, a procura despencou.
As bilheterias estavam vazias neste domingo. "Depois que avisaram que o Ronaldo não jogaria, ficou ruim para todo mundo", contou um cambista, que já vendia os bilhetes por até R$ 40 - dois terços do preço oficial.
Nas filas, havia mais conformismo do que revolta. O analista de sistemas Luiz Serafim, de 43 anos, levou o filho Vitor, de 9, pela primeira vez no ano a um estádio. Pagou R$ 120 pelas duas entradas, mas ficou só na vontade de ver Ronaldo em campo. "Compramos achando que ele iria jogar, mas, já que não deu, vamos torcer para o Timão assim mesmo", disse Serafim, morador de Santo André.
A poucos metros dali, na mesma fila, o engenheiro Paulo Roberto da Silva, de 32 anos, também lamentava. Gastou R$ 240 em quatro entradas para a família. "Comprei na sexta-feira de manhã, também achei que o Ronaldo jogaria", contou.
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