PUBLICIDADE

Publicidade

Australianos se mostram otimistas e prontos para pênaltis

Por sua vez, a Itália amarga más lembranças em disputas por penalidades máximas

Por Agencia Estado
Atualização:

Os jogadores australianos Tim Cahill e Lucas Neill afirmaram neste sábado que, se a partida contra a Itália, marcada para a próxima segunda, tiver de ser decidida nos pênaltis, eles se apresentarão para bater. Eles lembram que chegaram à Copa justamente depois de uma acirrada disputa contra o Uruguai, que seguiu empatada na prorrogação e foi definida nas penalidades máximas. "Se formos aos pênaltis, vai ser como no jogo contra o Uruguai", disse o meia Cahill. "Ali, Guus pediu que sete jogadores com confiança se apresentassem, e escolheu cinco para as primeiras cobranças. Eu levantei minha mão". Por sua vez, o zagueiro Neill demonstrou confiança e disse que também se apresentará para bater. "É certeza que aceitarei ser um dos cobradores. No último jogo, contra a Croácia, eu queria ter batido, mas Craig Moore foi mais rápido do que eu. Com a moral que temos, vários de nós deverão se apresentar para as cobranças. Nossa intenção é segurar a Itália durante o maior tempo possível, porque já sentimos que podemos enfrentar qualquer seleção", desafiou. O paradoxo não poderia ser mais explícito, uma vez que, para a Itália, disputas por pênaltis têm sido ruins - nas últimas três vezes em que tiveram de definir uma partida da marca penal, os italianos saíram derrotados. Em 1990, a Itália foi eliminada da Copa realizada ´em casa´ na semifinal, contra a Argentina; quatro anos depois, perdeu a final do Mundial diante do Brasil; e em 1998, nas quartas-de-final da Copa da França, os italianos caíram diante da equipe anfitriã. Além disso, no banco da Austrália estará sentado o holandês Guus Hiddink, que no último Mundial comandava a Coréia do Sul, que tirou a Itália da competição nas oitavas-de-final, com um gol de ouro.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.