Auxiliar de Abel elogia concentração do Palmeiras, mas avisa: 'Pudemos resolver o jogo mais cedo'

Cenário de clássico com o Santos se assemelhou a duelo com o Grêmio na última quarta-feira

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Por Redação
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Sem poder contar com Abel Ferreira à beira do gramado, o Palmeiras foi comandado no clássico deste domingo por João Martins. Após a vitória por 3 a 2 sobre o Santos, no Allianz Parque, o auxiliar português avaliou o desempenho do líder do Campeonato Brasileiro e elogiou a concentração da equipe.

"Nós sabemos que cada jogo tem uma história e, sempre que conseguimos surpreender o adversário no primeiro tempo, o jogo fica mais fácil. Mas as partidas nunca estão resolvidas e foi o que se viu hoje. Até o último minuto estivemos concentrados, o que demonstra maturidade", iniciou.

Abel Ferreira cumpriu suspensão por expulsão na Supercopa do Brasil e foi substituído pelo auxiliar João Martins Foto: Cesar Greco/ SE Palmeiras

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O português, porém, advertiu a equipe sobre a possibilidade de ter garantido a vitória ainda mais cedo, quando vencia por 2 a 0 e teve oportunidades para ampliar o marcador. Cenário parecido se verificou na vitória sobre o Grêmio no meio de semana. O placar, na ocasião, ficou inalterado e garantiu os três pontos para o alviverde.

"Nós sabíamos que o Santos teria mais posse de bola. No segundo tempo, faltou eficiência da nossa parte. A próxima vez é resolver o jogo mais cedo. As equipes que estão perdendo dão mais espaço para transitar. A única coisa que temos que trabalhar é fazer esse terceiro gol mais cedo. Tivemos oportunidade para isso", analisou João Martins.

A equipe alviverde perdeu intensidade ofensiva e o controle do jogo principalmente com as saídas de Raphael Veiga e Gustavo Scarpa, que deram lugar a Wesley e Patrick de Paula, no início da etapa complementar. Jogar com dois meias exige movimentações diferentes da equipe, e o auxiliar de Abel Ferreira explicou as substituições e o funcionamento da equipe quando os dois jogadores estão em campo.

"Esse foi o terceiro jogo com intervalo de dois dias. Sabemos que os jogadores não são máquinas e da importância do jogo de quarta-feira (contra a Universidad Católica, pela Libertadores). Conseguimos substituir Veiga e Scarpa porque estávamos ganhando e nos comportando bem em campo. Temos optado pelo Veiga para defender o corredor e jogar por dentro com bola. É um jogador que se adapta facilmente. É fácil dar instruções a ele, é inteligente", elogiou.

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