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Bagunça e gritaria esperam o Brasil nos treinamentos

A CBF escolheu a pacata Weggis em busca de paz e tranqüilidade, mas os brasileiros que vivem na região transformaram a preparação para a Copa em festa.

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Por Agencia Estado
Atualização:

A seleção brasileira escolheu a tranqüila Weggis, de apenas 4 mil habitantes, para fazer a preparação para a Copa do Mundo. Lugar perfeito para fugir de confusão e manter a concentração dos jogadores. Ninguém na CBF, porém, esperava que os brasileiros da região e os próprios suíços fossem fazer da presença do time sul-americano um grande evento, uma festa. A expectativa é de muita bagunça durante os treinos do Brasil na cidade. Já há dezenas de barracas prontas com lanches e souvenirs. É possível comprar salsichão, cachorro-quente e diversos tipos de bebida, desde sucos até caipirinha. Os brasileiros prometem invadir as arquibancadas do Estádio de Weggis, com capacidade para 5 mil pessoas, e fazer bastante barulho, com samba e pagode. A comunicação entre Carlos Alberto Parreira e os atletas deverá ficar comprometida durante os treinamentos. E os atletas precisarão pôr em prática o poder de concentração, pois não será fácil manter o foco na bola. Os assentos dos torcedores ficam bastante próximos do campo. Qualquer comentário da torcida chegará facilmente ao ouvido do jogador. A movimentação na região da arena será grande. Crianças suíças também estão entusiasmadas com a presença da seleção e prometem prestigiar o time. A previsão é de cinco mil pessoas nas arquibancadas e muita gente do lado de fora. As lanchonetes já têm atraído público nas cercanias do campo, que viraram uma espécie de shopping center. Para os interessados, uma garrafa de plástico de refrigerante custa cerca de R$ 8,00 e um cachorro-quente, R$ 11,00. Componentes da comissão técnica foram nesta segunda-feira ao estádio para analisar suas condições. Segundo o supervisor Américo Faria, o estado do gramado é bom. Parreira deverá visitá-lo pela primeira vez nesta terça.

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