A pressão é grande, mas o técnico Dorival Junior deve continuar no comando do São Paulo mesmo após o empate sem gols com a Ferroviária, no domingo, pela 9ª rodada do Paulistão. Apesar da avaliação interna de que o time não vai bem, a diretoria entende que Dorival precisa ter mais chances para botar em prática o que vem trabalhando com o elenco.
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Nesta segunda, o elenco se reapresentou no CT da Barra Funda já de olho no CRB, adversário de quarta, pelo jogo de ida da 3ª fase da Copa do Brasil. A partida será no Morumbi. O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva e os homens fortes do futebol tricolor, Raí, Ricardo Rocha e Lugano, também estiveram no CT.
Há insatisfação com o desempenho recente do time, que não vence há três jogos. Apesar da confiança da diretoria, Dorival precisa vencer o CRB para evitar que o clima pese ainda mais contra sua permanência no cargo. Mais que isso, precisa de uma atuação convincente, algo que não aconteceu mesmo na sequência de quatro vitórias que o time teve no início do mês.
Nesta segunda, para evitar desgaste, os titulares do duelo de domingo fizeram trabalhos regenerativos no Reffis. Os reservas fizeram trabalhos técnicos. Alguns titulares, como Rodrigo Caio e Valdívia, assistiram ao treino dos colegas. Reinaldo, que cumpriu suspensão na última partida do Paulistão, treinou normalmente. Ele estará em campo contra o CRB pelo torneio nacional
A partida contra os alagoanos marcará a estreia do volante Petros na Copa do Brasil com o São Paulo. O capitão do time não pôde atuar nas duas primeiras fases da competição para cumprir suspensão em função a expulsão no último do Brasileirão do ano passado, contra o Bahia no Morumbi.
Apesar de estar sem vencer há três jogos, o São Paulo segue na liderança do Grupo B do Paulistão, com 11 pontos, um a mais que São Caetano e Ponte, e três à frente do Santo André. A pressão sobre Dorival aumentou na semana passada, depois das derrotas para Santos (1 a 0, em casa) e Ituano (2 a 1, fora).
Dorival virou o principal alvo da torcida tricolor, que pede sua demissão. Após o jogo em Itu, houve protesto em frente ao CT e, durante o jogo do último domingo, o treinador foi chamado de "burro" durante a partida no Morumbi, que terminou com vaias.