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Batistuta sonha em dirigir a seleção

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Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de anunciar o fim de sua carreira como jogador, o argentino Gabriel Batistuta começa a estudar o que fará a partir de agora. Enquanto espera a organização de uma partida de despedida, ele pode virar dirigente da Fiorentina, na Itália, e sonha até em, algum dia, ser técnico da seleção de seu país. Dispensado pelo Al-Arabi, do Catar, no último sábado, Batistuta resolveu encerrar a carreira. Mas ficará morando no país até julho, para não atrapalhar o estudo dos 4 filhos. Depois, deve mudar para Florença, onde viveu de 1991 a 2000, tempo em que defendeu a Fiorentina. Ele, inclusive, já estuda uma proposta para virar dirigente do clube italiano. "Se posso ser útil à Fiorentina, muito bem. Para diretor-geral falta um pouco mais de experiência, mas me interessa ser diretor esportivo, ´manager´ ou comandar as divisões de base", explicou. Aos 36 anos, Batistuta está fazendo um curso para virar treinador, mas disse que esse é um projeto para o futuro. E, inclusive, admitiu o sonho de assumir o comando da seleção argentina, da qual é o maior artilheiro da história (56 gols). "Representar a seleção seria um orgulho. Quem pode dizer não à seleção? Mas para isso há tempo", afirmou, sem querer atrapalhar o trabalho do atual ocupante do cargo, Jose Pekerman. "Primeiro, deixem ele cumprir seu contrato. Eu sou um aposentado jovem e posso esperar." Para Batistuta, na sua carreira faltou apenas ?ganhar uma Copa do Mundo?. ?Nos Estados Unidos (1994) e no Japão (2002) a Argentina poderia ter vencido?, lamentou o ex-jogador - nas duas ocasiões, o título ficou com o Brasil. Batistuta espera que seja organizada uma partida de despedida em sua homenagem, mas avisa que não cabe a ele fazer isso. "Eu ficaria muito feliz com um jogo de despedida. Mas a iniciativa tem de vir das outras pessos. Eu acho que teria de ser jogada no campo do Boca (estádio La Bombonera)", disse o ex-jogador.

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