
20 de abril de 2016 | 20h24
O técnico Edgardo Bauza, do São Paulo, explicou nesta quarta-feira que a chave para o time se classificar para as oitavas de final da Copa Libertadores será a paciência em suportar a pressão adversária. A equipe enfrenta na quinta-feira o The Strongest, em La Paz, e caso segure o empate, estará classificada para as oitavas de final da competição.
"A nossa equipe está bem e temos que aguentar a pressão deles, principalmente no primeiro tempo, porque será um jogo duro e difícil. Vamos tratar de vencer a partida e deixar a Bolívia com a classificação, porque esta é a nossa meta", disse Bauza ao site oficial do clube. O argentino tem como técnico dois títulos da Libertadores, um em 2014 com o San Lorenzo e outro em 2008, pela LDU, de Quito.
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No trabalho com o time equatoriano o treinador vivenciou como se favorecer da altitude. A capital do país fica a 2,8 mil metros acima do nível do mar, enquanto La Paz está a 3,6 mil metros. Em condições como essas, as equipes mandantes costumam pressionar bastante os adversários, para se aproveitar do ar rarefeito, da velocidade da bola e de possíveis limitações físicas aos jogadores pela baixa quantidade de oxigênio.
Preocupada com o desgaste, a comissão técnica do São Paulo somente vai para La Paz horas antes do jogo. "Esperamos dar conta da partida, porque o The Strongest jogará com intensidade e tentará impor o ritmo de jogo. Temos que tratar de minimizar isso e fazer com que isso não nos complique na partida", explicou o treinador.
O time chegou na tarde desta quarta-feira em Santa Cruz de la Sierra, cidade que fica apenas a 400 metros acima do nível do mar. No aeroporto local, os jogadores foram recebidos por alguns torcedores bolivianos.
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