
13 de outubro de 2013 | 08h00
SÃO PAULO - O Benfica é considerado modelo de relacionamento com os torcedores. Seu programa tem 233 mil sócios, um universo de 4% do total de fãs. Uma guinada que começou em 2005 e hoje dá 14 milhões de euros anuais ao clube (cerca de R$ 41 milhões). "Naquele ano, lançamos um novo conceito, o de que ser sócio do Benfica não significava apenas pagar mais barato o ingresso e poder votar no presidente. Fizemos um trabalho de fidelização", disse ao Estado o diretor comercial e de marketing do clube, Miguel Bento.
Essa fidelização dá ao sócio-torcedor do Benfica, além do direito de ter um lugar no Estádio da Luz ou obter o ingresso com desconto - dependendo do plano -, a possibilidade de pagar menos em lojas, restaurantes, postos de combustíveis e muitos outros produtos e serviços. Miguel Bento recorda que, logo no primeiro ano do novo formato, o número de sócios subiu de 94 mil para 156 mil. Ele também explica que um dos motivos para o sucesso do programa foi a comercialização. "Tornamos o produto acessível em qualquer ponto de venda. E demos brindes. Em pouco tempo, só se falava do nosso programa."
O diretor do Benfica diz que, atualmente, o preço médio do plano de sócio-torcedor do clube é de 100 por ano. "O mais caro custa 156, para sócios que residam a até 50 km do clube. E as crianças até 13 anos pagam 36 por ano."
Entre os benefícios do programa está o dado pelo cartão de crédito do clube, que credita bônus a cada gol marcado pelo time. "São tantas as opções que aquele torcedor que tem um comportamento de consumo mais fiel recebe mais do que paga ao clube."
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