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Berlusconi pode testemunhar sobre manipulação

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Por AE-AP
Atualização:

O premiê italiano, Silvio Berlusconi, pode ser testemunha de defesa do ex-diretor da Juventus Luciano Moggi, apontado como um dos chefes do esquema de manipulação de resultados no futebol italiano, escândalo que estourou em junho de 2006. Moggi apontou uma lista com 498 testemunhas, entre as quais o atual primeiro-ministro, que à época estava fora do governo e era dirigente do Milan, clube que também foi punido por envolvimento no escândalo, embora tenha escapado do rebaixamento à Série B, como aconteceu com a Juventus. À época, vários clubes foram acusados de manipular as escalas de arbitragem e de coerção sobre os juízes escalados para as partidas. À época, um dos trios de arbitragem escalados para a Copa do Mundo de 2006 foi afastado às vésperas da competição, e quatro clubes punidos: a Juventus foi rebaixado e perdeu o título da temporada 2005/2006, entregue à Inter de Milão, enquanto Milan, Lazio e Fiorentina perderam pontos na temporada 2006/2007. Em 2006, Luciano Moggi foi punido com cinco anos de afastamento do futebol, e depois condenado pela Justiça Comum a 18 meses de prisão por outro tentáculo do escândalo, a influência na transferência de jogadores, por meio de uma agência da qual também participava Davide Lippi, filho do técnico da seleção italiana, Marcelo Lippi. Outros nomes ligados ao futebol estão apontados entre as testemunhas de defesa e de acusação, entre eles o técnico do Milan, Carlo Ancelotti. O julgamento começa na semana que vem, em Nápoles.

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