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Betão ganha espaço no Corinthians

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Por Agencia Estado
Atualização:

Ebert William Amâncio, o Betão, é um dos responsáveis pela melhora do rendimento da defesa do Corinthians, após a chegada do técnico Tite. Aos 20 anos, faz parte do grupo dos ?intocáveis? da equipe do Parque São Jorge. "Tenho de agradecer este sucesso a três pessoas. Ao Waldemar de Oliveira - irmão do técnico Oswaldo de Oliveira -, meu pai (Erick) e ao Tite, que me deu algumas noções de marcação", contou Betão. Apesar de jovem, ele tem uma carreira longa no clube. Começou a jogar nas categorias de base e não saiu mais do Parque São Jorge. Já se passaram 10 anos e, desde a partida contra o Goiás, no primeiro turno do Brasileiro, Betão entrou no time titular e conquistou o seu lugar. "Na verdade, eu comecei como lateral-direito. Mas o que eu gostava mesmo era jogar de goleiro. Só que quando entrei no Corinthians, meu pai falou para eu dizer que era zagueiro. Aí eu acabei me fixando na posição", lembrou. Nos últimos jogos, Betão conquistou de vez a confiança dos companheiros. Contra o Flamengo, não deu espaço a Felipe, e diante do Santos, anulou Robinho. "Nesse esquema, facilita quando fica predeterminado a marcação de um jogador. Eu não sou aquele zagueiro truculento. Tenho uma característica que a maioria dos zagueiros não tem. Eu sou leve e isso facilita na marcação sobre os jogadores mais habilidosos", explicou o jogador. No futebol europeu, Betão tem como exemplo o francês Thuram, da Juventus, e o italiano Nesta, do Milan. No Brasil, admira a competência de Dininho, do São Caetano. O sucesso levou o zagueiro do Corinthians à seleção paulista. Uma convocação muito comemorada. "Espero que a próxima seja para vestir a ?amarelinha?", avisou. O próximo compromisso do Corinthians acontece às 16 horas de sábado, contra o Coritiba, no estádio do Pacaembu. Mas nesta segunda-feira à noite, o time viaja para Porto Feliz, onde fica concentrado até a sexta.

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