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Blatter vê Copa especial no 'País do futebol de verdade'

Presidente da Fifa diz que está ansioso e que o Brasil terá um grande Mundial

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Por Redação
Atualização:

ZURIQUE - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, deixou de lado os atrasos, os problemas estruturais e as dificuldades do Brasil em sediar a Copa do Mundo para exaltar o País. Em entrevista ao site oficial da entidade nesta sexta-feira, o dirigente elogiou as qualidades brasileiras no futebol e garantiu que a competição será "especial" por voltar a ser disputada por aqui.

 

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"Vai ser muito especial, porque estamos de volta ao País onde o futebol de verdade é jogado. Então voltar com a Copa para este continente - o Brasil é um continente - é algo muito especial para todo mundo. Mas não é apenas uma Copa do Mundo para o Brasil, é para o mundo todo, para os fãs", declarou.

 

Mesmo em sua quinta Copa consecutiva como presidente, Blatter afirmou que está ansioso para chegar ao Brasil, para o pontapé inicial da competição, mas também para o encontro com a presidente Dilma Rousseff. Ele revelou que vai se reunir com ela assim que pisar em solo brasileiro e espera uma conversa positiva para ambos os lados.

 

"Estou empolgado para ir para lá (Brasil), tenho a mesma sensação de um ator antes de ir ao palco. Vai ser uma grande Copa do Mundo e estou muito feliz de viajar, posso pegar o avião e chegar o mais rápido possível no Brasil. Primeiramente em São Paulo. Minha primeira visita vai ser para a Dilma Rousseff. Vou desejar todo o sucesso para ela e ela fará o mesmo por mim porque estamos no mesmo barco, que é fazer a melhor Copa do Mundo", afirmou.

 

Nos dias 10 e 11 de junho, às vésperas da abertura, acontecerá o congresso da Fifa. Nele, era esperado que Blatter se lançasse na busca por seu quinto mandato como presidente. Ele não revelou se oficializará a candidatura, mas deu a entender que comunicará a intenção de se reeleger para avaliar a reação dos dirigentes.

 

"Não, não sou candidato agora. A candidatura ainda não está aberta. Meu mandato terminará em 2015, em um ano, mas minha missão continua, nunca acaba, e estou disponível para continuar essa missão. Anunciarei ao congresso que estou disponível e eles vão dizer se querem ou não", disse.

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