
12 de abril de 2011 | 15h15
ROMA - Assim como a Taça Jules Rimet, que ficou em posse definitiva do Brasil após a Copa do Mundo de 1970, a Bola de Ouro conquistada por Diego Maradona no Mundial de 1986, e que anos depois foi roubada em Nápoles, foi derretida e fundida em lingotes, informa nesta terça-feira o jornal italiano Corriere della Sera.
Através de seu site, a publicação revela que a informação sobre o destino do troféu roubado foi dada por um dos padrinhos do grupo mafioso Camorra, Salvatore Lo Russo, durante um interrogatório de um julgamento no qual é acusado de tráfico de drogas.
A Bola de Ouro de Maradona, que não tem ligação com o prêmio concedido em conjunto pela Fifa e pela revista France Football, mas ao troféu entregue ao melhor jogador durante a Copa de 1986, foi roubada do Banco de Nápoles em um assalto em 1989.
Segundo o Corriere della Sera, Lo Russo já havia ajudado Maradona a recuperar alguns relógios que também foram roubados na cidade italiana, mas, quando tentou fazer o mesmo com a Bola de Ouro, "não chegou a tempo", porque o objeto foi fundido em lingotes.
O mafioso, que agora colabora com a Justiça, explicou também, perante a Procuradoria de Nápoles, que em várias ocasiões forneceu drogas ao ex-jogador.
Além disso, Lo Russo confessou que conheceu 'Dieguito' graças a Pietro Pugliese, outro traficante de entorpecentes, e a Gennaro Montuori, conhecido no futebol italiano como 'Palummella' e chefe de um grupo de radicais napolitanos.
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