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Bolívia afirma que Brasil se fortalece sem Neymar: 'Mais compacto na marcação'

Adversários da seleção minimizam ausência do jogador e ressaltam benefícios do desfalque

Por Ciro Campos
Atualização:

A seleção boliviana demonstrou imenso respeito pelo Brasil antes do encontro desta sexta-feira, na abertura da Copa América, no estádio do Morumbi. Em entrevista coletiva no estádio do Morumbi tanto o técnico da equipe, Eduardo Villegas, como o goleiro e capitão Carlos Lampe comentaram que a equipe da casa também se beneficia em alguns aspectos por não poder contar com o atacante Neymar, cortado por lesão no tornozelo direito.

Na opinião dos bolivianos, se o talento do atacante vai fazer falta, pelo menos o Brasil se torna mais coletivo e forte na defesa por não contar com o camisa 10. "Defensivamente ele é um jogador que não volta a marcar com frequência. Para mim eu até fico mais preocupado, porque o Brasil se torna um adversário mais compacto e organizado no setor defensivo", disse o treinador Villegas.

Técnico Eduardo Villegas observa treino do elenco boliviano no estádio do Morumbi Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

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O goleiro Lampe concorda com o técnico. O jogador de 32 anos e mais velho do elenco boliviano considera que sem Neymar, o Brasil se torna uma equipe mais imprevisível quando tenta chegar ao ataque. "O Brasil tem um grande elenco. Poderia montar até três seleções fortes. Mas sem Neymar o Brasil toca mais a bola, envolve mais o adversário. Não sabemos mais por qual lado vai tentar chegar ao nosso gol", comentou.

Os adversários da seleção estão no Brasil há uma semana e comentaram ter recebido muito carinho dos compatriotas. A grande colônia de bolivianos existente em São Paulo tem procurado o elenco no hotel e na porta do CT do São Paulo, onde o time fez parte da preparação. Alguns jogadores titulares tiveram passagem por clubes brasileiros, como os casos do volante Chumacero e do atacante Marcelo Moreno, e construíram uma relação com o País.

Villegas afirmou que para a Bolívia pontuar na estreia, será preciso fazer um jogo perfeito. "O Brasil tem muita qualidade, mas nenhum time é invencível. Sabemos de algumas falhas e setores por onde podemos tentar neutralizar o futebol da equipe. Mas como os jogadores deles são experientes, levam muita vantagem nesse tipo de partida", comentou o treinador boliviano.

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