Paulo Bonamigo encerrou a carreira como jogador em 1996, no Madureira. Um ano depois, iniciou sua trajetória como técnico. Neste sábado, o destino lhe reservou a obrigação de levar o Botafogo a vencer justamente o clube pelo qual deixou os gramados, para se manter na luta por uma vaga nas semifinais da Taça Rio - returno do Campeonato Carioca. O jogo começará às 15h30, no Estádio Conselheiro Galvão. A duas rodadas do fim da fase classificatória, onde os dois melhores clubes de cada grupo (A e B) passam à fase decisiva, o Botafogo tem sete pontos, e ocupa a terceira colocação. O líder Volta Redonda, campeão da Taça Guanabara, soma 10 e o Vasco, sete - é o segundo lugar por causa do saldo de gols. "O jogo é decisivo e, por isso, o Botafogo tem que entrar em campo com espírito de decisão. O time precisa se superar, impor seu ritmo de jogo e se manter organizado taticamente", declarou Bonamigo, que promoveu apenas uma alteração na equipe que empatou no meio da semana com o Paulista, fora de casa, pela Copa do Brasil, por 1 a 1. Depois de dois jogos no banco de reservas, o atacante Guilherme ganhou vaga no lugar de Ricardinho. Atuará ao lado de Alex Alves. No coletivo desta sexta-feira pela manhã, em General Severiano, os reservas derrotaram os titulares, por 2 a 0, com gols de Hugo e Almir. Mau prenúncio? Não, segundo a opinião do técnico do Botafogo. Apesar do revés no clássico contra o Fluminense, em que sofreu goleada por 4 a 0, ele acredita que o elenco atingiu a maturidade. "A cobrança maior ocorre entre os próprios jogadores. Não adianta serem amigos fora de campo e, no momento da partida, não serem competitivos".