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Brasil joga pela vaga na Copa Ouro

Por Agencia Estado
Atualização:

Ricardo Gomes ficou satisfeito de saber que a Colômbia será o adversário do Brasil no jogo deste sábado, às 21 horas (horário de Brasília), em Miami, pelas quartas-de-final da Copa Ouro. Não que ele considere mais fácil derrotar o time sul-americano do que seria ganhar da Jamaica ou da Guatemala. Pelo contrário, é justamente o fato de ter um jogo difícil pela frente que o anima. "Prefiro jogar contra um adversário mais qualificado, como é o caso da Colômbia. Precisamos enfrentar times bons para ver em que nível estamos. Com todo o respeito a Guatemala e Jamaica, jogar contra eles não seria um teste tão bom para nós como será contra a Colômbia", explicou Ricardo Gomes. O treinador resolveu mexer no time. Está confirmada a entrada de Nilmar no lugar de Éwerthon e ainda há duas dúvidas, uma de ordem tática e outra de ordem médica. Robinho e o meia Carlos Alberto brigam por uma posição e o zagueiro Alex pode ficar fora por ter sofrido uma torção no joelho direito no treinamento desta sexta-feira no CT do América, o último realizado na Cidade do México antes do embarque para Miami. Se o jogador do Santos não puder jogar, André Bahia será o companheiro de Luisão no miolo de zaga. A tendência é de que Carlos Alberto seja titular. "O Robinho começou os dois jogos e caiu no segundo tempo. Talvez eu deixe para utilizá-lo durante o jogo, quando o time da Colômbia estiver mais desgastado. Também é preciso levar em conta que pode ter prorrogação (com morte súbita), por isso preciso pensar bem em quem começará jogando e quem poderá ser opção para ser aproveitado durante o jogo", revelou o treinador. Com Carlos Alberto, Ricardo Gomes tentará equilibrar mais o meio-de-campo e ganhar outra opção de saída de bola, para aliviar um pouco o trabalho de Diego. Ele quer que o meia do Fluminense faça pela direita o que esperava que Thiago Motta fizesse pela esquerda, mas o jogador do Barcelona não correspondeu por não estar em boas condições físicas. "O Carlos Alberto pode ajudar bastante, desde que não prenda muito a bola. Eu expliquei para ele que tem lugar certo para segurar a bola e lugar para fazer o jogo correr", disse Ricardo Gomes. O fato de o Brasil ter tido dois dias de descanso a mais que a Colômbia não será uma vantagem, segundo o treinador brasileiro. Para ele, o desgaste dos colombianos não é tão grande por dois motivos: jogaram ao nível do mar e não precisaram viajar. "Acho que no aspecto físico vai ser um confronto equilibrado." Ricardo Gomes considera o ataque o ponto forte dos colombianos. E destaca dois jogadores: Molina e Giovanni Hernandez. "Eles são habilidosos e inteligentes. Quase todas as jogadas passam pelos seus pés, o que mostra o quanto são importantes para a equipe. E também gostei da defesa deles, que tem jogadores muito rápidos." Caso saia um pênalti para o Brasil, o treinador não vê problema nenhum em Kaká cobrar de novo - embora o meia do São Paulo tenha perdido os dois que bateu este ano, contra a Portuguesa Santista no Campeonato Paulista e Honduras na última terça-feira, já pela Copa Ouro. "Tenho certeza de que ele vai fazer se surgir routro pênalti. Contra Honduras, notei que ele ficou preocupado em não perder o equilíbrio, porque o campo estava muito escorregadio, e isso o atrapalhou na hora da cobrança. Mas se ele não se sentir bem para bater temos outras opções, como o Robinho e o Carlos Alberto."

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