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Brasil só empata, mas se classifica

Seleção brasileira empata em 0 a 0 com um time misto do Japão; garante vaga nas semifinais da Copa das Confederações e agora vai enfrentar a França.

Por Agencia Estado
Atualização:

A seleção brasileira de futebol empatou em 0 a 0 com um time misto do Japão na manhã desta segunda-feira, em Kashima, no Japão; terminou em segundo lugar no Grupo B, mas ainda assim garantiu sua vaga nas semifinais da Copa das Confederações. Com o empate, o Japão terminou a primeira fase em primeiro lugar, com sete pontos ganhos. O Brasil foi o segundo com 5. Também pelo grupo B, a seleção de Camarões venceu o Canadá por 2 a 0, mas as duas equipes estão eliminadas. Camarões somou 3 pontos e o Canadá apenas um. Numa das semifinais - que começam na quinta-feira - o Brasil vai enfrentar a seleção da França, que terminou esta fase em primeiro lugar do grupo A. Na outra, o Japão vai enfrentar a Austrália (2º no grupo A). A partida entre Brasil e França está marcada para a Coréia, às 8 horas (horário de Brasília). Ao contrário do futebol apresentado na partida contra o Canadá, na rodada anterior, desta vez o Brasil fez um bom primeiro tempo. Conseguiu fazer uma marcação eficiente na sua intermediária de defesa. Os laterais Zé Maria (direita) e Léo (esquerda) desciam seguidamente e levavam perigo à defesa japonesa. Com isso, a equipe chegou a criar várias chances para marcar. Os jogadores brasileiros, no entanto, tinham problemas com a linha de impedimento adotada pela defesa japonesa. Além disso, os atacantes erravam nas finalizações. Washington perdeu dois gols: um aos 15 e outro aos 26. Na seqüência desta última jogada, a zaga japonesa tirou em cima da linha um chute de Carlos Miguel. Aos 45 minutos, o goleiro Tsuzuki fez grande defesa, depois de uma cobrança de falta de Ramon. Mais interessante do que a partida Japão e Brasil, em si, foram os informes do locutor do estádio, no intervalo. Ele pedia que as pessoas permanecessem sentadas em suas cadeiras "em caso de terremoto" para que, logo em seguida, o Corpo de Bombeiros tomasse as providências a fim de socorrê-las, se necessário. Solicitava também aos espectadores que não assistissem ao jogo fumando e que devolvessem a bola ao gandula mais próximo se ela caísse no setor das cadeiras. No segundo tempo, o Brasil caiu de produção. Os jogadores de meio-de-campo erravam muitos passes, proporcionando seguidos contra-ataques. Muitas vezes, os brasileiros tentavam fazer a ligação com o ataque por meio de lançamentos curtos. Este tipo de jogada, no entanto, era facilmente anulada pela defesa japonesa, que continuava a fazer corretamente a linha de impedimento com sucesso. Aos 17 minutos, o técnico Emerson Leão faz a primeira substituição. Ramon sai para a entrada de Julio Batista. O time não melhorou e, aos 28 minutos, Carlos Miguel dá lugar a Robert. A equipe também não reagiu. Aos 35 minutos, Leão mexe no ataque e Magno Alves entra no lugar de Washington. A rigor, a equipe só criou uma chance clara para marcar em toda a segunda etapa. Um minuto antes de sair, Washington invade a área depois de se livrar de dois adversários e toca na esquerda para Leandro. De frente para o gol, ele chuta por cima do travessão. A partir daí, desanimado, o time só esperou o final do jogo para confirmar a classificação. O Brasil jogo com Dida; Zé María, Lucio, Edmílson e Léo; Leomar, Fabio Rockembach, Ramón (Julio Batista) e Carlos Miguel (Robert), Leandro e Washington (Magno Alves).

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