Publicidade

Brasil sofre, mas se classifica

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A Seleção Brasileira sofreu muito mais do que imaginava - e ainda teve de contar com a ajuda do juiz - para chegar ao empate com o Japão por 2 a 2 na tarde desta quarta-feira, e se classificar para as semifinais da Copa das Confederações. Com o resultado, o time do técnico Carlos Alberto Parreira terminou em segundo no Grupo B, atrás do México, que empatou por 0 a 0 com a Grécia. O Brasil só superou os japoneses pelo saldo de gols. O Japão - do técnico Zico - e a Grécia, estão eliminados. Robinho e Ronaldinho Gaúcho marcaram para Brasil. Nakamura e Oguro fizeram os gols japoneses. As semifinais começam no sábado, quando o Brasil enfrenta a Alemanha (1ª colocada no Grupo A) às 13 horas, de Brasília. No domingo, o México joga contra a Argentina. O Brasil se classificou, mas teve muito trabalho. Ao contrário do que havia dito no início da semana, Parreira não mudou ?meio-time?. Precavido, decidiu manter o quarteto ofensivo - Kaká, Ronaldinho, Adriano e Robinho. E acertou. Os atacantes se saíram bem, criando várias oportunidades de gol na primeira etapa. Parreira, no entanto, fez três mudanças na defesa - entraram Marcos, Léo e Juan. Só que os erros de jogos anteriores voltaram a acontecer. O técnico constatou que os problemas no setor continuam. O Japão teve um gol mal anulado logo aos 3 minutos, quando o jogo ainda estava 0 a 0. Kaji recebeu em posição legal pela direita, invadiu a área e bateu na saída de Marcos para fazer 1 a 0. Só que o árbitro tunisiano Mourad Daami marcou impedimento. Um pouco assustado, o Brasil foi ao ataque e conseguiu marcar com Robinho, aos 10 minutos, depois de ótima jogada de Ronaldinho Gaúcho. O Japão reagiu e empatou aos 27, com Nakamura, num chute de longa distância. Aos 32, Robinho escapa pela esquerda; vai à linha de fundo e cruza. Ronaldinho aparece no meio da área e faz 2 a 1. No segundo tempo o ritmo do jogo caiu muito. Parreira fez duas mudanças logo no início. Renato e Júlio Baptista entraram nos lugares de Kaká e Adriano, respectivamente. Com a defesa mais protegida, o time manteve o controle do jogo até quase o final. Em contrapartida, deixou de atacar com a insistência verificada na primeira etapa. A 10 minutos do final, Edu entrou na vaga de Zé Roberto, apenas para reforçar o sistema de marcação. A idéia era se arriscar o menos possível para garantiu a vaga sem sobressaltos. Mas não foi isso que ocorreu. Sem opção, o Japão resolveu atacar e o Brasil aceitou a pressão. Aos 43 minutos, os japoneses chegam ao empate. Após uma cobrança de falta, Oguro se antecipa à defesa brasileira e pega a bola rebatida na trave para fazer 2 a 2. A partir daí foi um sufoco. O Japão foi todo à frente em busca da vitória e só não virou o placar, porque Marcos fez uma defesa milagrosa aos 46 minutos. O Brasil garantiu a vaga, mas deixou o torcedor ainda mais desconfiado.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.