
03 de agosto de 2020 | 10h55
Atualizado 06 de agosto de 2020 | 12h49
Com quase três meses de atraso, o Campeonato Brasileiro de 2020 começa no dia 8 de agosto e 19 clubes buscam tirar o título que está nas mãos do Flamengo, atual campeão. A competição deste ano será bem diferente do que foi em 2019, já que o calendário sofreu alterações, em razão do novo coronavírus, e também podemos ver uma grande disputa pelos direitos de transmissão da competição.
O Flamengo sem Jorge Jesus, o Palmeiras sem Dudu, o Corinthians com a volta de Jô e o Atlético-MG com Jorge Sampaoli são algumas das novidades que teremos no Nacional. Para tentar facilitar a vida do torcedor, o Estadão explica algumas questões que podem criar dúvidas. Confira a tabela completa do Brasileirão aqui.
Até o ano passado, Rede Globo (TV Globo, SporTV e Premiere) e Turner (TNT e Space) dividiam as transmissão. Quando o jogo era entre equipes que tinham acordo com emissoras diferentes, ninguém passava. Mas em junho deste ano, a Medida Provisória 984, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro determinou que os direitos de transmissão passam a ser apenas do time mandante. E deu-se início a uma grande confusão que já pôde ser vista durante o Campeonato Carioca.
Alguns advogados e clubes defendem a ideia de que a MP só vale para novos contratos. Ou seja, o Brasileirão não sofreria alteração até 2024, quando encerra o atual contrato. Mas há uma outra leitura de que a MP já vale neste momento, então uma emissora poderia passar a partida de um time com quem tenha parceria, mesmo que o adversário tenha fechado com a concorrência. Por enquanto, seguem os direitos do ano passado.O Red Bull Bragantino é o único time que não tem acordo com nenhuma emissora.
A edição 2020 iria começar no dia 2 de maio, mas em razão da pandemia de novo coronavírus, a data foi alterada para o dia 8 de agosto. E o torneio se encerra no dia 24 de fevereiro de 2021.
A Série A mantém o regulamento dos últimos anos. São 20 clubes, que se enfrentam em turno e returno e o time que mais pontuar, será declarado o campeão. Os seis primeiros colocados vão para a Copa Libertadores de 2021 e os seis seguintes vão para a Copa Sul-Americana (lembrando que o número de classificados podem alterar, se algum time ficar na zona de classificação para um torneio continental e ser campeão da Libertadores, Copa do Brasil ou Sul-Americana).
Sim, todos os jogos contarão com VAR, o árbitro de vídeo.
Ao contrário do que aconteceu no ano passado, todos os times irão receber algum valor da CBF pela participação no campeonato. Até o ano passado, os quatro rebaixados não ganhavam nada. O valor irá variar de acordo com a posição da equipe na classificação fical e o campeão ficará com R$ 31,74 milhões (no ano passado, o Flamengo arrecadou R$ 33 milhões).
Confira os valores por posição
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.