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Cafu sai em defesa de Adriano e Ronaldinho Gaúcho

Lateral afirma que os dois jogadores estão se sacrificando em nome da seleção brasileira, e alerta para os perigos de jogar contra a França pensando em vingança.

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Por Agencia Estado
Atualização:

O lateral Cafu saiu nesta quinta-feira em defesa dos dois mais criticados membros do "quarteto mágico" da seleção brasileira até agora na Copa do Mundo: o atacante Adriano e o meia Ronaldinho Gaúcho. O capitão do time elogiou o trabalho de ambos nos jogos disputados até agora na Copa do Mundo, e disse que eles estão jogando "com inteligência". "Não vejo fase ruim. O Adriano já fez dois gols e o Ronaldinho está dando vários passes importantes", afirmou Cafu, durante entrevista concedida nesta quinta-feira no Castelo Lerbach. "Isso é jogar com inteligência", completou. Melhor jogador do planeta nos últimos dois anos, segundo a Fifa, Ronaldinho é criticado pela imprensa de todo o mundo por até agora não ter marcado nenhum gol, nem ter correspondido às expectativas sobre ele. O jogador, no entanto, reclama de não ser escalado na seleção para atuar da mesma forma que no Barcelona, onde é um atacante. Para Adriano, as críticas são à falta de movimentação - ele tem as mesmas características de Ronaldo e os dois estariam trombando no ataque do Brasil. Sua saída de Adriano era dada como certa até Robinho sofrer uma lesão na coxa direita e ser afastado do jogo contra Gana. "Eles estão colaborando e se sacrificando em benefício do grupo", avaliou Cafu. Nada de revanche Cafu, um dos três titulares do Brasil que atuaram na decisão de 98, contra a França, disse que a palavra "revanche" está fora do vocabulário da seleção brasileira. "São duas ocasiões completamente diferentes e a maioria dos jogadores que estão aqui nem estava lá", contou - além dele, Roberto Carlos e Ronaldo foram titulares naquele dia, enquanto Dida, Emerson e Zé Roberto estavam no banco de reservas. Para o camisa 2, a pior coisa que os brasileiros podem fazer é levar esse sentimento ao jogo de sábado, no Waldstadion, em Frankfurt. "Se ficarmos pensando em vingança para dentro do campo vamos ser prejudicados", atestou.

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