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Caio Júnior pede apoio total aos torcedores do Palmeiras

Técnico lembra o restrospecto do time no Paulistão e se previne das críticas

Por Agencia Estado
Atualização:

Em bom astral depois da vitória sobre o arqui-rival Corinthians por 3 a 0 no último domingo, o Palmeiras pega o Noroeste, um dos adversários diretos na briga por uma vaga nas semifinais, nesta quarta. Preocupado com a empolgação dos torcedores, o técnico Caio Júnior, baseando-se nos problemas que teve antes, espera pelo apoio dos torcedores neste jogo, independente do andamento do jogo. ?Precisamos do apoio da torcida. O Noroeste é um time forte, que apesar de ter tropeçado nas duas últimas partidas jogou bem. É um time que deve jogar fechado, explorando os contra-ataques. Mesmo assim, se ganharmos por 1 a 0, para mim estará ótimo?, analisa Caio. Edmundo e Valdivia estão confirmados no time. Mas é bom o torcedor palmeirense não se acostumar em ver o Animal como titular em toda partida. ?Neste jogo ele está com condições de ser o titular?, explica o treinador. ?Temos de ter atenção com a recuperação dele, e posso deixá-lo no banco algumas vezes.? Caio Júnior tenta o máximo não mudar a escalação de um jogo para outro, mas não consegue. ?Toda partida tenho uma situação de dificuldade?, reclama. Desta vez, o treinador não poderá contar com Pierre, suspenso - Dininho e Marcelo Costa brigam pela vaga -, e Alemão, que sofreu lesão no joelho direito, passará por cirurgia hoje e ficará de seis a oito meses parado - Osmar será o titular. Adaptação ao Palestra Engana-se, porém, quem acha que o Palmeiras leva vantagem por atuar em seu estádio. Das cinco vitórias na competição, três foram fora de casa. O último triunfo no Palestra foi no dia 25 de janeiro - 1 x 0 sobre o Santo André. De lá para cá, quatro jogos e quatro empates. ?Aprender a jogar em casa: este é um dos nossos grandes desafios?, afirma Caio Júnior. Além da grama, mais grossa - que dificulta as jogadas rápidas e facilita times que jogam na defesa -, o treinador lembra que os jogadores sentem mais a responsabilidade pela vitória em casa. ?Eles entram com mais ansiedade?, explica. (Com Daniel Akstein Batista e Guilherme Carvalho)

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