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Caixa D?Água quer impugnar laudo

Por Agencia Estado
Atualização:

Luís Guilherme Gutman, advogado de Eduardo Augusto Viana da Silva, o Caixa D?Água, presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) há 19 anos, informou que está impugnando na 7ª Vara de Fazenda Pública o laudo pericial do Ministério Público (MP), que acusa seu cliente de desviar mais de R$ 866 mil por meio de recibos fraudulentos, entre março e setembro de 2003. "Eu até gostaria de saber aonde está tanto dinheiro. A perícia criminal está errada. Os próprio peritos escreveram no laudo que não haviam contadores para poder trabalhar. Além disso, admitem, com registros no papel, que não tinham todas as condições técnicas para avaliá-lo", declarou Gutman, que classificou como "boato" a denúncia feita pelo Ministério Público (MP), na quarta-feira, acusando Caixa D?Água por crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, fraude processual e estelionato. O presidente da Ferj pode ser condenado a 20 anos de prisão. Também foram denunciados o vice-presidente, Francisco Aguiar, e o diretor da entidade Paulo Roberto Petrolongo da Silva, o Fio. No total, são seis os denunciados. "Não existe ação, são apenas especulações. O Ministério Público não é um órgão judicial. Agora, se o juiz Geraldo Prado, da 37ª Vara Criminal, que vai receber a denúncia, acatá-la,vamos nos defender". A denúncia encaminhada à 37ª Vara Criminal é resultado de um ano e seis meses de investigações conduzidas pela promotora Márcia Velasco, da 23ª Promotoria de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos do MP, e o delegado Ricardo Codeceira, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco). O advogado de Caixa D?Água discordou da acusação do MP em relação aos desvios de parte da arrecadação das bilheterias do Maracanã. "O dinheiro pertence aos clubes, que colocam fiscais só para tomar conta. Como Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo são "roubados" e não reclamam?"

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