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Cali põe 3.200 policiais nas ruas

Número recorde de 3.200 policias estará trabalhando em Cali durante a Copa América; soldados fizeram hoje simulação no estádio Pascual Guerrero.

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar dos problemas de organização, da demora para se confirmar a realização da Copa América e da ausência de jogadores de alto nível, o povo colombiano está ansioso para o início da competição. Tanto que os 45 mil ingressos postos à venda para a rodada inicial em Cali estão vendidos desde domingo. A cidade, que tem cerca de 2 milhões de habitantes, está enfeitada. Nas ruas, sobram camisas da seleção colombiana, bandeiras e outdoors anunciando o início do torneio. Perto do Estádio Pascual Guerrero, ambulantes vendem camisas das principais seleções, com destaque para as da Argentina, que deverão ser retiradas por causa da ausência do time, e do Brasil. O que mais chamou a atenção nos últimos dias, porém, foi o esquema montado para garantir a segurança de torcedores, jornalistas, atletas e dirigentes. Hoje, os mais desavisados poderiam imaginar que uma guerra estivesse ocorrendo nos arredores do Pascual Guerrero. Na verdade, era apenas uma simulação para as primeiras partidas do Grupo B. Amanhã, jogam Peru x Paraguai e Brasil x México. Um número recorde de 3.200 policias estará trabalhando pela cidade de Cali durante os jogos, segundo informou o General Villamizar, responsável pela segurança. Dentro do estádio e nas cercanias haverá 1.200 homens. "Não acreditamos que os terroristas queiram fazer algo por causa da aglomeração e da importância do torneio, mas estamos preparados", afirmou Villamizar. Até helicópteros estarão sobrevoando a cidade no momento das partidas. TRADIÇÃO - O Pascual Guerrero, estádio onde o Brasil disputará a primeira fase, é o mais antigo da Colômbia e um dos mais velhos do mundo. Com capacidade para 45.195 pessoas, ele foi inaugurado no dia 20 de julho de 1937. Foi palco, por exemplo, da abertura dos Jogos Pan-Americanos de 1971. Luiz Felipe Scolari gostaria de comandar o treino do Brasil no local, hoje, mas a organização da competição exigiu que os atletas usassem tênis e não chuteiras. Por isso, Felipão não insistiu muito. Os brasileiros treinaram novamente no Centro de Treinamento do América.

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