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Calor motiva novas críticas são-paulinas a sindicato

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O calor que castigou os jogadores do São Paulo em Itu, onde o time bateu o Ituano por 1 a 0 neste sábado, pelo Paulistão, motivou dirigentes e atletas do clube do Morumbi a fazer críticas contra o Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo. Assim que acabou a partida, o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha reclamou do fato de o jogo ter começado às 16 horas, uma hora antes do previsto, para atender aos interesses da televisão. "Cadê o sindicato agora? Quando é uma situação na qual os jogadores correm risco, ele não aparecem. Agora, quando é para falar de contrato, litígio, o sindicato é participativo", afirmou o dirigente.A afirmação nada mais é do que um recado ao presidente da entidade, o ex-goleiro Rinaldo José Martorelli. Quando os garotos Oscar, Diogo e Lucas Piazon entraram na Justiça para se desvincular do São Paulo, ele convocou entrevista coletiva e cobrou explicações do presidente são-paulino Juvenal Juvêncio. O dirigente não gostou e respondeu pesado, dizendo que Martorelli era oportunista. O episódio acabou virando bate-boca público, com diversas notas oficiais divulgadas na imprensa pelos envolvidos. O técnico Ricardo Gomes também reclamou do horário do confronto. "Não vou mais comentar que está errado. Acho que estão esperando acontecer algo mais grave. Poderia ter sido bem melhor hoje (sábado), temos de preservar o espetáculo. E se eu perdesse o Hernanes? Iria cobrar de quem?", questionou o treinador, que precisou substituir o camisa 10 no segundo tempo por causa do desgaste excessivo provocado pelo calor.O goleiro Rogério Ceni também reclamou da mudança no horário do jogo. "Em um dia como hoje (sábado), que não choveu às 16 horas como normalmente acontece, é uma judiação com os jogadores. Não consegui entender muito bem essa mudança porque não acabou o horário de verão. Quando o jogo é às 17 horas está sol, mas no segundo tempo já está mais tranquilo. Hoje não foi assim", lembrou.

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