
01 de dezembro de 2017 | 05h24
MOSCOU – A partir de 2018, o campeão da Taça Libertadores da América terá uma premiação reforçada. A Conmebol decidiu duplicar o valor do prêmio dado ao vencedor, passando de US$ 3 milhões para US$ 6 milhões.
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A decisão foi tomada enquanto, nos EUA, testemunhas numa corte de Nova Iorque revelam como o torneio de clubes mais importante do continente foi insistentemente alvo de fraude e corrupção por parte dos cartolas. Para algumas das edições da competição, os dirigentes levaram mais propinas que os próprios clubes que disputaram os jogos.
A Conmebol, porém, estipulou que o aumento do dinheiro para o campeão ocorrerá a partir do ano que vem e que o Grêmio, que acaba de levantar o troféu, não se beneficiará do novo valor.
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Se a decisão da Conmebol foi de ampliar os ganhos para os clubes, a entidade adiou uma decisão de transformar o torneio e ter uma final única, seguindo o mesmo padrão da Liga dos Campeões da Europa.
A proposta de ter um só jogo, disputado inclusive em Miami ou em outra grande cidade, era do presidente da entidade, Alejandro Domingues.
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A CBF e outros países, porém, pediram para que o tema envolvesse maiores discussões e que uma decisão fosse tomada apenas em 2018. Se ela for aprovada, passaria a valer apenas para as edições de 2019 ou 2020.
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