26 de junho de 2010 | 07h09
Na Copa do Mundo de 1962, Amarildo substituiu Pelé e foi uma das figuras mais importantes da conquista do bicampeonato. E na vitoriosa campanha, o Brasil atropelou o Chile por 4 a 2 nas semifinais. Na próxima segunda-feira, a seleção brasileira terá novamente os chilenos pelo caminho, desta vez nas oitavas de final da Copa da África do Sul.
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Hoje com 70 anos, Amarildo lembrou que os chilenos possuem um futebol de marcação por velocidade, e que a equipe de Dunga não deve apostar apenas no retrospecto positivo para se classificar para as finais. Na história das Copas, Brasil e Chile duelaram por duas vezes. Além do jogo em 1962, o Brasil fez 4 a 1 nas oitavas de final de 1998.
"O Brasil tem de esquecer o passado e pensar no futebol do momento", afirmou Amarildo, que disputou quatro jogos no Mundial de 1962. "O Chile tem um futebol forte. É um time que joga com 10 homens num bloco de marcação, depois vai para o ataque com muita força. A seleção brasileira não está num momento brilhante, e deve ter atenção."
Para Amarildo, o principal segredo para vencer o Chile será atuar pelas laterais, com Maicon e Michel Bastos. "Acredito num jogo muito complicado. Explorar as beiradas será uma boa saída. O Maicon costuma apoiar o ataque bem. Tomara que ele esteja num bom dia."
Anfitriões da Copa de 1962, Amarildo também acredita que a seleção chilena tentará catimbar os brasileiros dentro de campo. "Provocação sempre vai existir. Foi uma batalha imensa em 1962. Tivemos de suportar ofensas, cusparadas e porradas. Mas o Brasil tinha mais superioridade técnica. Espero que a técnica também se sobressaia no jogo da próxima segunda."
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