Valdir Espinosa morreu nesta quinta-feira, aos 72 anos, por complicações médicas após cirurgia no abdômen. Como treinador, os principais títulos conquistados por ele foram a Libertadores da América e o Mundial de Clubes de 1983 com o Grêmio. Ganhou ainda com o Botafogo o título o Campeonato Carioca de 1989, que encerrou o jejum de 21 anos sem título do time alvinegro. Valdir Espinosa, inclusive, ocupava o cargo de gerente técnico de futebol do Botafogo.
O Botafogo e o futebol brasileiro estão em luto. Os times do Rio de Janeiro farão homenagens a Espinosa na rodada do fim de semana do Estadual. Muitos times e pessoas ligadas ao futebol postaram em suas redes sociais mensagens para Valdir Espinosa, que será velado nesta quinta-feira entre 15h e 22h em General Severiano.
Nascido em Porto Alegre, Valdir Espinosa iniciou a carreira no futebol como lateral-direito do próprio Grêmio. Foi jogador durante oito anos, tendo passado ainda por CSA, Esportivo e Vitória, até se tornar técnico. Espinosa rodou por diversos clubes do Brasil, com destaques para as passagens por Grêmio e Botafogo. Ele também comandou equipes do exterior, como o Cerro Porteño, do Paraguai, o Al-Hilal, da Arábia Saudita, o Tokyo Verdy, do Japão, e o Las Vegas City, dos Estados Unidos.
Aos 72 anos, Espinosa havia passado por uma cirurgia na região do abdômen no último dia 17, antes do carnaval. Teve complicações após a intervenção cirúrgica e não se recuperou mais. Ele deixa a mulher Graça e os filhos Rivellino e Allan. Clubes paulistas também se manifestaram sobre a morte do técnico. Seu corpo está sendo velado na sede de General Severiano, no Rio.