A principal liga italiana de futebol, Serie A, disse nesta sexta-feira que 98% de seus jogadores receberam as duas doses da vacina contra a covid-19, ajudando a manter a competição relativamente livre dos impactos do vírus, com o número de casos da doença no torneio permanecendo baixo. A situação contrasta fortemente com a da Inglaterra, onde cada vez mais partidas da Premier League, responsável por organizar o Campeonato Inglês, são adiadas por causa de infecções.
Segundo a agência de notícias Reuters, apesar do alto número de atletas vacinados com as duas doses, a Serie A informou também que não possui dados sobre o número de atletas que receberam a terceira dose. O zagueiro da Juventus e da Itália, Giorgio Chiellini, incentivou seus seguidores no início de dezembro a tomarem o reforço do imunizante. “Vamos todos fazer a nossa parte e ser vacinados para nós mesmos e para proteger as pessoas mais frágeis”, escreveu o homem de 37 anos no Twitter.
Alguns casos positivos foram registrados na Série A nas últimas semanas, incluindo os médios da AS Roma Bryan Cristante e Gonzalo Villar e Diego Demme e Matteo Politano do Napoli. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde da Itália (ISS), a variante Delta ainda é predominante no país.
Já no Reino Unido, três jogos do meio de semana do Campeonato Inglês foram adiados e metade das dez partidas deste fim de semana foram canceladas devido a surtos da covid-19 entre as equipes. Nesta quinta-feira, o Manchester United de Cristiano Ronaldo solicitou o adiamento de mais uma partida, contra o Brighton, devido ao número de jogadores infectados na equipe. A partida entre Leicester x Tottenham também é outra que receberá uma nova data. O time da casa alegou ter ficado “sem time” para o duelo.
Os dados mais recentes sobre a vacinação na Premier League revelaram que 81% dos jogadores receberam ao menos uma dose e 68% possuem esquema vacinal completo. Porém, ainda nesta quinta-feira, a Liga Inglesa de Futebol (EFL) informou que 25% dos jogadores de seus 72 clubes não pretendiam se vacinar. O Reino Unido é um dos lugares onde a variante Ômicron se espalhou rapidamente.