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Campo ruim, o novo problema do Santos

Por Agencia Estado
Atualização:

O Santos quer um bom resultado nanoite desta quarta-feira (21h45) contra o Danubio, em Montevidéu, para ter tranqüilidade para conquistar uma vaga na próxima fase da Copa Libertadores. Os adversários, porém, são vários: é um time perigoso, que pressiona muito no início do jogo e tem nas jogadas aéreas sua principal força. E, após o reconhecimento do Estádio Luiz Franzini, sentiram que terão uma dificuldade adicional na partida: "o campo é pior que o Ulrico Mursa", comentou um jogador, já prevendo a forte pressão dos torcedores, a falta de infra-estrutura e as más condições do gramado. "É o campo propício para o futebol que eles pretendem praticar", disse o técnico Gallo, que viu os jogos do Danubio e espera as jogadas aéreas. "Eles têm um centroavante alto e alçam a bola na área para ele marcar de cabeça. É assim que os gols deles têm saído". Gallo chamou a atenção de seus jogadores para um dos laterais, que coloca a bola no meio da área usando as mãos. "É preciso, portanto, muito cuidado com esse tipo de jogada". Mesmo com todos esses problemas, o treinador santista conta com um bom resultado nesse jogo, "pois numa competição equilibrada como essa, é fundamental conseguir pontos fora de casa para conseguir a classificação." Essa é a última oportunidade do Santos, que perdeu os dois jogos disputados na casa dos adversários, já que essa fase da Libertadores será encerrada com o jogo contra o Bolivar na Vila Belmiro. "O efeito altitude já passou para nós e os adversários perderam esse importante aliado", disse Gallo, que mantém uma dúvida no meio-de-campo, devendo optar entre Zé Elias e Rossini. É mais provável que ele escale o time com três volantes, avançando mais Zé Elias. Nesta terça-feira, o jogador viu o campo em que o jogo será disputado e não gostou nem um pouco. "É difícil acreditar que jogo de uma competição tão importante seja disputado num estádio desses, mas temos de nos acostumar", comentou. O Estádio Luiz Franzini tem capacidade para 12 mil torcedores, que ficam muito próximos dos jogadores, separados por um muro baixo. Os vestiários são modestos e o gramado tem buracos e desnível. A justificativa para a escolha é que o estádio do Danubio é mal localizado, na periferia de Montevidéu, mas há comentários de que isso foi uma retaliação ao fato de os santistas só permitirem um treino de quinze minutos dos uruguaios na Vila Belmiro. O clima era de descontração e Gallo aproveitou para comandar um rachão. Terminado o treino, o atacante Robinho pegou o microfone de uma emissora de rádio e fez uma divertida entrevista com o volante Fabinho, que teve de se explicar porque o time dele perdeu o rachão.

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