Caso do roubo de dados deve 'servir de lição', diz Aldo

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Por Eduardo Bresciani
Atualização:

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, destacou nesta terça-feira a cooperação entre os governos brasileiro e britânico e voltou a condenar o roubo de dados sobre os Jogos Olímpicos de Londres por integrantes da organização da Olimpíada de 2016 no Brasil. O ministro reafirmou que considera "lamentável" o episódio, mas destacou que o problema envolveu dois órgãos privados."É uma relação entre dois entes privados, Comitê Rio 2016 e o Comitê Britânico. Os dois agiram em conjunto para tomar providências diante desse episódio lamentável. O governo brasileiro começou uma cooperação com o governo britânico e há a máxima boa vontade do governo deles, o que torna esse episódio mais condenável, uma vez que o governo do Reino Unido está disposto a cooperar em todas as áreas", disse o ministro após um encontro com o técnico de futebol Luiz Felipe Scolari, demitido recentemente do Palmeiras e que seráconsultor informal do Ministério do Esporte. Aldo afirmou que o episódio do roubo de dados tem de servir de "lição" e disse que cabe às autoridades britânicas fazer alguma investigação se julgar necessária, visto que o caso ocorreu em Londres. Observou que foram identificadas dez pessoas que teriam realizado o roubo de dados e que a ação deste grupo deve ter sido conjunta. "Foram identificadas dez pessoas, então essas pessoas devem ter agido em conjunto". Ele disse que cabe ao Comitê Britânico decidir o que pode ser divulgado sobre o caso.O ministro falou ainda sobre a defesa do governo de que haja alternância de poder nas confederações esportivas. Ele afirmou que o tema está na base do diálogo, mas que alguma medida legislativa poderá ser tomada no futuro. Para o ministro, a alternância, além de ser democrática, poderia dar mais confiança a investidores e patrocinadores. O ministro não quis citar casos específicos, mas Carlos Arthur Nuzman está na presidência do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) desde 1995.

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