
20 de junho de 2015 | 17h01
Há cada vez mais casos de garotos como Matheus Pereira, que fazem sucesso no exterior sem nem passar por clubes do Brasil. Por isso, desde 2013, a CBF resolveu ir atrás de jovens brasileiros espalhados pelo mundo para evitar que eles joguem por outras seleções.
A investida obteve alguns resultados, e nomes como Andreas Pereira, meia do Manchester United que nasceu na Bélgica, mas é filho de brasileiro, e Jean Carlos, atacante do Real Madrid, disputaram o último Mundial Sub-20 pelo Brasil.
Mas há também casos como o do meia Rony Lopes, que, mesmo após consulta da CBF, defendeu Portugal na competição. Nascido em Belém, ele se mudou para a Europa com quatro anos e hoje é uma das promessas do Manchester City.
Pelo novo estatuto da Fifa, de 2009, um jogador com dupla cidadania só tem de fazer a escolha definitiva de qual país vai defender na hora de disputar uma partida de competição oficial pela seleção adulta. Assim, será possível no futuro ver Rony Lopes com a amarelinha e Andreas Pereira e Jean Carlos com os uniformes de Bélgica e Espanha, respectivamente.
Foi o que aconteceu com o volante Thiago Motta, que teve aval da Fifa para jogar pela Itália mesmo depois de ter defendido a seleção brasileira na Copa Ouro com a equipe sub-23.
O caso de Mazinho, campeão do mundo em 1994, é emblemático. O seu filho mais velho, Thiago Alcântara, optou pela Espanha. Já o mais novo, Rafinha, preferiu jogar pelo Brasil, mesmo depois de passar pelas categorias de base da Espanha.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.