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CBF vai distribuir R$ 9,4 milhões em premiações na Série D, mas campeão levará só R$ 650 mil

Quarta divisão nacional terá pela primeira vez uso do árbitro assistente de vídeo (VAR) a partir das quartas de final

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Por Redação
Atualização:

A CBF reuniu em sua sede no Rio de Janeiro nesta terça-feira os presidentes dos 64 clubes que disputam a Série D para debater premiações e a organização da fase mata-mata da competição. A confederação irá distribuir R$ 9,4 milhões em premiações, mas o campeão da quarta divisão nacional embolsará apenas R$ 650 mil. Além disso, a entidade definiu que a partir das quartas de final o torneio contará pela primeira vez com o uso da ferramenta do árbitro assistente de vídeo (VAR).

"Buscamos um futebol mais participativo, de críticas construtivas, de soluções para o crescimento. A Série D é uma competição muito democrática e entendo muito bem as dificuldades enfrentadas pelos clubes. Por isso nos reunimos para se antecipar a essas questões e buscar melhorias", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, no discurso de abertura. 

Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues recebe placa de homenagem dos clubes da Série D das mãos do presidente do Santa Cruz. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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Os 64 times estão divididos em oito grupos e metade avança à segunda fase. Os 32 classificados ao mata-mata receberão R$ 150 mil, enquanto os 32 eliminados levarão R$ 120 mil. O restante da premiação será destinado apenas à decisão. O campeão e o vice da Série D embolsarão R$ 500 mil e R$ 300 mil, respectivamente.

A Série D está na reta final da primeira fase, que se encerra no dia 17 de julho. Amazonas, Moto Club, Retrô, Lagarto, Brasiliense, Pouso Alegre, São Bernardo e Azuriz são os líderes dos grupos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8, respectivamente. A reunião entre clubes e a CBF também debateu a infraestrutura dos estádios e detalhes operacionais da competição.

"Nós ouvimos hoje aqui especialistas em futebol, presidentes de clubes, federações, pessoas da própria CBF... Elas têm comprometimento com o futebol brasileiro. Nós sabemos que o futebol brasileiro cresceu muito no século passado graças aos grandes clubes com grandes torcidas. Precisamos que os clubes que estão surgindo agora tragam os torcedores de volta para os estádios", disse o presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto. 

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