Publicidade

Chapa da situação lança candidato para pleito à presidência do Santos

Economista e empresário Nabil Khaznadar é a aposta da 'Avança, Santos' nas eleições de 6 de dezembro; vice é Carlinhos Fonseca

PUBLICIDADE

Por Sanches Filho
Atualização:

A chapa "Avança, Santos", da situação, lançou nesta quinta-feira à noite, em Santos, o economista e empresário Nabil Khaznadar para concorrer à presidência do clube nas eleições de 6 de dezembro. O vice da chapa é o advogado e ex-jogador Carlinhos Fonseca. Com as presenças dos presidentes do Comitê de Gestão, Odílio Rodrigues, e do Conselho Deliberativo, Paulo Schiff, de dirigentes, conselheiros e sócios, Khaznadar não se mostrou preocupado com a crise financeira que toma conta do clube, inclusive com 20 dias de atraso no pagamento de carteira e do direito de imagem dos jogadores, referente ao mês de setembro. E o clube não tem perspectivas de obter, de imediato, recursos para pagar os meses restantes de 2014 e o 13.º salário de atletas, membros de comissões técnicas e funcionários, além de fornecedores, em um montante que pode chegar a R$ 30 milhões. "Todos os clubes enfrentam esse tipo de dificuldade. A diferença é que o Santos é um dos poucos que não anteciparam parte dos R$ 80 milhões da cota de TV de 2016. Vamos conversar com todos com transparência e se for necessário utilizaremos esses recursos para saldar dívidas de curto prazo", afirmou. A plataforma do candidato tem como pilares o "Novo, De Verdade, Gestão Profissional e o Futebol Arte". "Vamos colocar o Santos em um novo patamar, com a administração do futebol como empresa, a exemplo do que fazem os melhores clubes do mundo", projetou. Khaznadar pretende criar uma conselho de notáveis, que vai se chamar Célula de Inteligência do futebol, para ficar em contato direto com os profissionais do departamento, integrantes da comissão técnica e jogadores em tempo integral. Outra meta é estreitar a relação entre o clube e a cidade com o objetivo de aumentar a presença de público na Vila Belmiro nos jogos do time. O candidato e seu grupo também prometem seguir o modelo do Benfica, de Portugal, que conta com 350 mil sócios, para aumentar o quadro associativo e criar um novo modelo para a obtenção de receita com a exploração publicitária da camisa do time. "Muitos confundem ''vender patrocínio na camisa'' com marketing, quando patrocínio é, na verdade, a consequência de um conjunto de atitudes que significam valores que uma marca compartilha ou precisa estar perto", afirmou Khaznadar, que terá como principal colaborador na área de marketing Celso Loduca, um dos mais bem-sucedidos publicitários do Brasil.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.