27 de fevereiro de 2018 | 16h57
A Chapecoense ganhou o prêmio de Melhor Momento do Esporte Laureus nesta terça-feira, em Mônaco. A votação foi popular e se encerrou na noite de segunda-feira, mas o resultado ficou em sigilo pelos organizadores do evento e a premiação é mais um importante marco para a história do clube catarinense, que iniciou a votação na última colocação, mas após uma forte campanha nas redes sociais, conseguiu a vitória.
+ Adidas será a fornecedora de material do São Paulo
Siga o Estadão Esporte no Twitter
+ Lesão de Neymar mobiliza o mundo do futebol
O prêmio foi dado pela forma com que o clube catarinense se reergueu após a tragédia ocorrida no dia 29 de novembro de 2016, quando 71 pessoas morreram e apenas três atletas sobreviveram, casos de Alan Ruschel, Neto e Jakson Folmann, que representou o clube na premiação. O clube foi citado como exemplo de inspiração para, através do esporte, superar as adversidades. O Laureus ainda destacou o retorno do lateral Alan Ruschel aos gramados, no dia 7 de agosto do ano passado, na partida amistosa contra o Barcelona, no Camp Nou. Ruschel jogou os primeiros 35 minutos do jogo.
Durante a votação, diversas personalidades divulgaram vídeo onde pediam a votação para a Chapecoense. O clube catarinense derrotou outros cinco candidatos, que foram escolhidos também através de votação mundial ocorrida nos últimos cinco meses. A Chape superou o The Iowa Hawkeyes e seus torcedores da "Kinnick Wave"; Bradley Lowery, o torcedor de futebol de seis anos e sua amizade com o atacante inglês Jermain Defoe; Kimi Räikkönen e seu fã de 6 anos Thomas Danel; e o piloto de automobilismo Billy Monger, de 18 anos.
O Prêmio Melhores Momentos do Esporte Laureus celebra qualidades como competição, lealdade, esportividade, drama e dedicação. A ideia é mostrar o quanto o esporte pode conseguir mudar o mundo.
A equipe catarinense também concorreu ao prêmio de melhor retorno do ano, mas perdeu para o tenista Roger Federer, que se recuperou de diversas lesões para conseguir ter mais um ano de muitas conquistas.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.