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Chile chuta pouco, mas bem. E Julio Cesar é o goleiro menos testado

Análise do Estadão Dados mostra que goleiro tem 1,7 defesa por jogo; Chile é antepenúltimo no ranking de chutes, mas fez cinco gols

Por Rodrigo Burgarelli
Atualização:

Uma das convocações mais questionadas da seleção brasileira, o goleiro Julio Cesar ainda não teve oportunidade de provar seu valor defendendo a meta do Brasil nesta Copa. Ele foi o goleiro menos testado do torneio até agora – foi apenas 1,7 defesa feita por jogo, o mesmo do experiente Stipe Pletikosa, da Croácia. O número corresponde à metade da média de todas as seleções: 3,4 defesas por partida.

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As estatísticas foram tiradas do site da Fifa e compiladas pelo Estadão Dados. Elas mostram como a vida do goleiro brasileiro tem sido relativamente fácil até agora. 

O jogo em que ele menos apareceu foi contra Camarões, na segunda-feira. O time africano chutou 12 vezes ao gol naquela partida. Seis foram para fora; cinco bloqueadas por algum jogador no meio do caminho; uma entrou. Defesa mesmo, não fez nenhuma.

Do outro lado do ranking está Domínguez, do Equador, que defendeu uma média de seis chutes por jogo. Seu momento de destaque foi contra a França, em que ele impediu nove bolas de entrar, evitou a derrota de sua seleção e foi eleito o melhor jogador da partida. 

Julio Cesar treinou nesta sexta-feira, no Sesc Venda Nova, em Belo Horizonte Foto: EFE/EPA/PETER POWELL

Se depender do retrospecto do Chile até agora, é improvável que Julio Cesar tenha uma atuação similar no Mineirão. O adversário do Brasil é o antepenúltimo no ranking de chutes em direção ao gol, com apenas cinco tentativas certas nos primeiros três jogos – que, curiosamente, acabaram convertidas.

Das seleções que seguem na Copa, a Nigéria teve o goleiro mais testado até agora: quase seis defesas por jogo, em média. E o goleiro nigeriano deve continuar sendo posto à prova. Seu próximo adversário, a França, teve a maior média de chutes a gol da Copa: 13 por partida.

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