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Eriksen pode voltar a jogar neste sábado, 258 dias após sofrer parada cardíaca na Eurocopa

Meia dinamarquês fez tratamento e acabou liberado pelos médicos do Brentford para retornar aos gramados

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Por Redação
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Existem datas inesquecíveis na vida das pessoas. Christian Eriksen jamais vai esquecer o dia 12 de junho, quando sofreu uma parada cardíaca diante da Finlândia, na Eurocopa, e foi ressuscitado em campo. Agora, ele deve registrar o 26 de fevereiro como dia do seu renascimento no futebol, aos 30 anos. O meia da seleção dinamarquesa foi relacionado para o jogo contra o Newcastle e deve estrear no Brentford 258 dias após assustar o mundo ao cair desacordado em campo.

Contratado pelo clube inglês há duas semanas, Eriksen foi relacionado pelo técnico Thomas Frank, seu compatriota, pela primeira vez no novo clube. O meia rescindiu com a Inter de Milão pela impossibilidade de atuar no futebol italiano por causa da instalação do ICD (cardioversor desfibrilador implantável) no coração. As regras do futebol italiano não permitem seu uso.

Eriksen poderá enfim voltar a jogar após ser relacionado para a partida entre Brentford e Newcastle pelo Campeonato Inglês. Foto: Adrian DENNIS / AFP

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"Christian Eriksen estará no elenco e entrará em campo amanhã. É um grande dia para todos nós, mas especialmente para Christian e sua família", festejou o comandante. "Para todos os envolvidos no futebol que viram o que aconteceu, é mais um daqueles lembretes de que somos privilegiados por fazer o que fazemos e estarmos vivos. Precisamos apreciar todos os dias e todos os momentos", completou o treinador, sem revelar se o dinamarquês inicia ou entra no decorrer da partida.

Eriksen fez tratamento e acabou liberado pelos médicos para voltar a jogar. Ele já vem treinando forte e retorna quase nove meses após "morrer" em campo. Desde sua chegada ao Brentford ele vem garantindo que ainda consegue jogar em alto nível.

"Quero mostrar que ainda sou o mesmo jogador de antes. O ICD está aqui para me proteger, porque, se algo acontecer comigo, não há necessidade de desfibrilador, pois eu tenho o meu próprio. É só uma segurança a mais", disse na apresentação. "Me sinto bem protegido com ele. Não é irritante, somente no aeroporto, que tenho de dar a volta no detector de metais e ir pelo lado."

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