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Cicinho e Emerson se dizem tranqüilos, apesar do mistério

Um tem chance de entrar no time, o outro de sair. Mesmo com a indefinição do técnico Parreira, ambos reforçam o discurso de que querem "o melhor para o time"

Por Agencia Estado
Atualização:

A indefinição sobre quem vai jogar pela seleção brasileira nesta quinta-feira contra o Japão, às 16 horas (de Brasília), não incomoda os jogadores. Pelo menos essa é a impressão que Emerson e Cicinho passaram para os jornalistas nas entrevistas realizadas após o treino de reconhecimento do Westfalenstadion, local da partida. Cada um diz que espera da sua maneira. Para o volante Emerson, a preocupação maior é com o desempenho do time - ou seja, vitória nos jogos. Ele dá a entender que está um pouco incomodado com a possibilidade de receber um cartão amarelo e, assim, não poder atuar na partida das oitavas-de-final. "Eu penso sempre na equipe. Se eu jogar não tem muito como evitar o cartão, pode acontecer", disse, lembrando que por ser um jogador que se preocupa com a marcação, acaba cometendo mais faltas que os outros. Já Cicinho reforçou que só ficará sabendo se entra ou não em campo na preleção. "Estou tranqüilo, se tiver que jogar vou com tudo", afirmou. Suas chances de começar como titular até o momento são consideradas pequenas, porque o titular da posição é justamente Cafu, capitão do time e que se atuar bate o recorde como jogador que mais atuou com a camisa do Brasil em Copas do Mundo - está com 18, junto com Dunga e Taffarel. A decisão é toda técnica Um item que poderia influenciar na decisão do time do Brasil que vai jogar é a parte física e médica. Alguns jogadores estariam desgastados por estarem atuando sem férias por terem se apresentado à seleção direto após o fim da temporada européia e com isso estariam correndo risco de lesão. Mas o médico José Luiz Runco - falando pela parte médica - descartou que alguém tenha problemas. "A decisão será técnica, porque ninguém tem problemas, estão todos liberados."

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