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Citadini insiste: "Eu continuo forte"

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Por Agencia Estado
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Os torcedores da Gaviões da Fiel conseguiram vitória pela metade. Baniram Oswaldo de Oliveira do Parque São Jorge, mas não tiveram a mesma sorte com o vice de futebol Roque Citadini. Foi baixar a fumaça do humilhante domingo da goleada por 5 a 0 diante do Atlético Paranaense e o dirigente parece estar forte como antes. Na terça-feira, Citadini mostrava a mesma convicção que tanto irrita seus inimigos. ?Nada mudou! Continuo fazendo a mesma coisa. Tomo as principais decisões no futebol com a autorização do presidente. Como sempre. O protesto da torcida não mudou nada?, repete o dirigente. ?Estou seguindo as determinações do Citadini. É até uma questão de hierarquia. Continuo o diretor de futebol e ele o vice?, confirma Paulo Angioni. E os boatos no Parque São Jorge dão conta que Citadini será o candidato de Dualib a presidente do Corinthians em 2006. Agência Estado: O que mudou com a reunião do presidente Dualib com a torcida? Você perdeu poder? Citadini: Não falo se tenho poder ou não. Mas nada mudou na estrutura política do Corinthians. É mentira que eu tenha me afastado. Pelo contrário. Estou participando das principais decisões do futebol do Corinthians como antes. AE: Mas os torcedores juraram que você tinha sido afastado... Citadini: Erraram. Continuo com as minhas funções no clube. Isso porque o presidente Alberto Dualib deseja assim. E vou até dizer mais. Os torcedores disseram ao presidente que não querem a minha saída. Eles disseram que vários setores da imprensa é que pediram para eles me pressionarem. Disseram ao presidente que se dependesse deles, eu deveria continuar. Pois então, vou continuar. AE: Você acredita que a imprensa quer você fora? Citadini: Não acredito como também não desacredito. Mas quem manda é o presidente Dualib. E ele quer o meu trabalho. AE: Mas a presença do Paulo Angioni não significa o seu afastamento do futebol? Citadini: Sim. Da parte da que eu não gosto. Quem pediu a sua contratação fui eu. Não tenho tempo para ficar discutindo com empresários, procuradores, mãe de atletas. Isso fica para o Angioni. Ele é dirigente remunerado. Ele ganha para isso. Para ver treinos, para viajar com o time. As suas atribuições são seguir as minhas determinações. Exatamente como o Rivellino e o Edvar Simões faziam. Ou seja: não mudou nada. AE: Mas qual é a sua posição em relação ao time? Não sente vergonha pelos vexames do Corinthians? Citadini: Eu...tenho de desligar. Preciso ir para uma reunião. (Citadini não voltou a ligar o celular.)

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