
16 de fevereiro de 2014 | 04h40
SÃO PAULO - Valdivia adora aprontar para cima do São Paulo, mas o Corinthians parece ser a pedra no sapato do chileno. Desde seu retorno ao clube, em 2010, o Mago não conseguiu brilhar contra o rival e, se depender de vontade, isso pode mudar hoje.
Chama a atenção a disposição que o chileno tem demonstrado nos treinos. Nas últimas atividades, correu muito, deu carrinho, brincou com seus companheiros e atendeu torcedores que foram à Academia de Futebol. Gilson Kleina é um dos responsáveis por ajudar o chileno a se comportar com tanta leveza e sem aquele olhar carregado de tempos atrás.
"Temos de dar liberdade para ele, saber lidar com sua situação e fazer um bom trabalho de acompanhamento físico. Tecnicamente ele é fora de série e resolve qualquer jogo. Então, só temos de saber fazer bem o que nos compete", disse o treinador, que elogia o atleta sempre que faz uma boa jogada.
No fim do ano passado, pressionado, o meia percebeu que, caso não se dedicasse mais, perderia o prestígio no Palmeiras e não conseguiria disputar a Copa do Mundo pelo Chile. Por isso, cada treino e jogo são encarados como mais um passo para ter um ano especial. E jogar bem neste domingo é fundamental para esse crescimento.
Desde que voltou ao Palmeiras, em julho de 2010, o chileno não tem tido muita sorte com o Corinthians. Ele participou de sete partidas, sendo uma vitória, dois empates e quatro derrotas. Foi titular em cinco jogos, levou dois cartões amarelos, um vermelho e teve uma lesão, na semifinal do Campeonato Paulista de 2011, quando sofreu uma contusão na coxa esquerda ao tentar dar um chute no vácuo.
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