Publicidade

Clássico tenso entre Botafogo e Vasco

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O Botafogo não vence há cinco jogos e confia na estréia do técnico Celso Roth para voltar a somar três pontos e, de quebra, fazer as pazes com a torcida no Campeonato Brasileiro. Já o Vasco reagiu sob o comando de Renato Gaúcho, mas não pode relaxar, senão corre o risco de retornar à zona de rebaixamento. Diante da situação pouco confortável das duas equipes, é provável que o clássico desta quarta-feira, às 16 horas, no Estádio Luso-Brasileiro, seja disputado num clima de tensão e, certamente, um empate não será bom negócio para nenhuma delas. A diretoria do Vasco rejeitou nesta terça a oferta de 2.100 ingressos por R$ 15 oferecida pelo Botafogo, que detém o mando de campo. O presidente Eurico Miranda alegou que, no primeiro turno do Brasileiro, o Vasco pôs à disposição 1.300 convites por R$ 1, válidos pela promoção Gol de Placa do Governo do Estado do Rio, e exige o mesmo preço e quantia. Além disso, os ânimos podem ficar mais acirrados caso o presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, volte a proibir a equipe adversária de fazer aquecimento no gramado minutos antes do clássico, a exemplo do que ocorreu no jogo contra o Flamengo. Alheios à polêmica, Renato Gaúcho e Celso Roth trataram apenas de cuidar da parte tática e técnica de suas equipes. O técnico do Botafogo teve uma semana livre para adotar seu método de trabalho, baseado notoriamente em muita cobrança. "Ele é linha-dura. Valoriza a disciplina e não aceita comodismo", declarou o meia Ramon. O treinador do Vasco tem um estilo mais "paizão", porém também distribui broncas no momento oportuno, como costuma dizer. Os jogadores o adoram e o respeitam acima de tudo. Entre eles, a sensação é a mesma: junto com o bom ambiente, vieram as vitórias após a chegada de Renato Gaúcho.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.