PUBLICIDADE

Publicidade

Clássicos do Brasileirão são marcados por brigas entre torcedores

Partidas em Santos e Porto Alegre têm confronto de organizadas nas ruas próximas da Vila Belmiro e do Beira-Rio, respectivamente 

Por Sanches Filho
Atualização:

Os dois clássicos da 14.ª rodada do Campeonato Brasileiro foram marcados por confrontos entre torcedores no entorno dos estádios. Em Porto Alegre, a confusão ocorreu a 90 minutos da partida Inter e Grêmio. Na Baixada Santista, alguns corintianos acabaram agredidos por santistas nas ruas próximas à Vila Belmiro.

PUBLICIDADE

Duas horas e meia antes do início do clássico paulista, a Polícia Militar registrou o primeiro confronto entre torcedores dos dois clubes. Um grupo de aproximadamente 200 santistas fez uma emboscada e surpreendeu cerca de 50 corintianos, moradores da cidade e região, na rua Dom Pedro I. Em desvantagem, os corintianos tentaram fugir mas mesmo assim muitos deles foram atingidos. No total, 20 pessoas ficaram feridos.

A Polícia Militar usou spray de gás pimenta e bombas para dispersar os briguentos e não prendeu ninguém. Depois que os santistas foram retirados do setor isolado para o acesso do ônibus com a delegação do Corinthians e destinada à entrada de torcedores visitantes, a briga foi entre corintianos porque alguns deles achavam que mesmo em menor número o grupo não deveria fugir.

Morador de rua acabou ferido após confronto entre torcedores do Grêmio e do Inter Foto: Wesley Santos/FuturaPress

O confronto próximo à Vila, que foi gravado por alguns moradores, não foi o único incidente do clássico entre Santos e Corinthians. Na entrada da cidade de Santos, 30 torcedores santistas foram presos por soltarem fogos de artifício dentro de um túnel. No Sul, de acordo com o jornal Zero Hora, 15 gremistas erraram o caminho da concentração da torcida e acabaram encontrando torcedores do Inter. Após xingamentos, uma briga generalizada começou. Na confusão, pedras e cavaletes foram atirados. Um torcedor do Grêmio foi ferido, mas passa bem.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.