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Claudecir critica médicos do Palmeiras, e reserva Caio some

Fora dos planos do treinador Caio Júnior, o volante acusou os profissionais do clube de terem atrapalhado uma possível transferência ao time do Goiás

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Por Agencia Estado
Atualização:

No time do ?ex-bad boy? Edmundo, quem causa problema de indisciplina são os reservas e os atletas ?encostados?. Nesta sexta-feira, dois deles irritaram a comissão técnica e a diretoria do Palmeiras: o meia Caio, que faltou ao treinamento, e o volante Claudecir, que criticou o departamento médico do clube. Deixado na reserva até do atacante Cristiano, Caio não deu nenhuma satisfação ao seu xará, o técnico Caio Júnior, sobre seu ?sumiço?. O jogador, de 20 anos, chegou ao Palmeiras em janeiro sendo chamado de ?novo Raí?, mas com um pequeno histórico de indisciplina nos clubes onde passou - Barueri e Internacional. ?Sabia disso e aqui mesmo já havia acontecido situações parecidas?, reclamou o treinador. ?Por isso, ele, que estava relacionado para o jogo com o Marília, foi cortado.? O técnico espera que os outros jogadores entendam o recado e que ninguém mais suma. ?Fiz questão de punir o Caio para que não ocorra outro caso aqui?, disse. Coube a Fernando César, empresário do meia, justificar a ausência de seu cliente: ?Ele foi a sua cidade natal, Valparaíso, cuidar da mãe dele, que está com dengue.? O técnico não gostou de saber da justificativa pela imprensa. ?Devia ter ligado antes. Outros atletas já tiveram problemas parecidos, mas nos avisaram antes e foram liberados. Faltou responsabilidade.? Já Claudecir tem contrato até dezembro, mas está fora dos planos do técnico. Por isso, treina à parte na Academia de Futebol, à espera de um time que o leve por empréstimo. Há alguns dias, o Goiás o procurou. A negociação teria emperrado, segundo o jogador, porque um membro da comissão médica alertara os goianos sobre um suposto problema crônico em seus joelhos. A acusação irritou médicos e diretores palmeirenses, que a contestaram veementemente. Claudecir ainda reclamou de salários atrasados. Antes dele, outro ?encostado?, que também tem longo histórico de lesões, já havia colocado a boca no trombone: Munõz. O colombiano, no entanto, foi emprestado ao Coritiba recentemente.

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