24 de setembro de 2013 | 19h41
SANTOS - O técnico Claudinei Oliveira não quis confirmar nesta terça-feira, em entrevista coletiva, a equipe do Santos que entra em campo na quarta-feira, às 21h, contra o Náutico, na Vila Belmiro. As dúvidas estão no meio-campo (entre Renê Júnior e Leandrinho) e no ataque, com diversos concorrentes.
"Vou pensar entre Renê Júnior ou Leandrinho. O Cícero volta (de suspensão) e podemos manter o Renê e deixar o Cícero próximo da área ou colocar o Leandrinho, puxar o Cícero. Na frente, será Willian José e um companheiro. Temos até amanhã (quarta) para definir", explicou Claudinei.
O treinador foi todo elogios a Cícero, que levou o terceiro cartão amarelo contra o Grêmio, desfalcou a equipe diante do Criciúma, e volta para pegar o lanterna. "O Cícero é fundamental, jogou 90% dos jogos, tem bom rendimento. Esperamos que amanhã, mais descansado, tenhamos esse rendimento", destacou.
Ao realizar jogo atrasado da 11.ª rodada, quando viajou para enfrentar o Barcelona, o Santos se iguala ao número de partidas dos rivais no Brasileirão. Se vencer, fica a quatro pontos do G4. Mesmo perto da zona de classificação à Libertadores, Claudinei não traça planos.
"O nosso time é jogo a jogo. Se ganharmos amanhã chegamos no quinto lugar. Temos que procurar pontuar todos os jogos. O Náutico empatou com Flamengo e Corinthians, resultados expressivos. Temos que ter todo o cuidado. Quanto mais pontuarmos, melhor para olhar para cima e não para baixo", comentou ele.
Na entrevista coletiva, Claudinei também foi questionado sobre o manifesto assinado por 75 jogadores que atuam no futebol brasileiro, contra o calendário. E saiu em defesa deles. "Acho que o movimento é válido. Uma hora teria que acontecer. Não vejo rebeldia, é a busca do melhor para todos. Não só calendário, mas para tudo. Para que times paguem salário em dia."
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