
27 de outubro de 2013 | 08h00
SANTOS -Montillo ainda não repetiu no Santos o futebol que mostrou no Cruzeiro em 2011 e que o levou a ser um dos armadores mais cobiçados por grandes clubes brasileiros. Não foi parar no Corinthians porque os mineiros exigiam uma fábula pela sua liberação, mesmo com Danilo sendo incluído na transação. O camisa 10 chegou à Vila Belmiro no começo do ano para ser o sucessor Paulo Henrique Ganso, mas teve dificuldades de adaptação no time em que tudo girava em torno de Neymar.
No segundo semestre, após a venda do craque, aos poucos o mais caro reforço da história do Santos – custou cerca de R$ 20 milhões –, começou a justificar o investimento feito na sua contratação. Em boa parte, por mérito de Claudinei Oliveira que encontrou a posição ideal para ele em campo.
"Estou satisfeito técnica e taticamente com Montillo. Eu o deixo mais livre e confortável, sem obrigação de marcar e com a incumbência de ajudar na saída para os contra-ataques. Quando é preciso, ele marca os volantes sem problema", elogia o treinador.
Claudinei lamenta as três lesões que Montillo sofreu desde que ele assumiu o comando. As contusões truncaram a evolução do meia quando estava perto do ideal. E ao retornar, teve dificuldade para recuperar a parte física. Por isso, nos últimos jogos, o técnico escalou o esforçado Everton Costa com dupla função: ser um dos atacantes de lado de campo e, principalmente, voltar para a marcação no meio-campo, com Montillo como falso camisa 9, atrás dos volantes adversários.
"Montillo tem evoluído e em mais duas ou três partidas estará no melhor de sua forma, como quando se contundiu no jogo contra o Grêmio (em Porto Alegre, na desclassificação santista na Copa do Brasil). Ele é acima da média. Com Montillo, o nosso aproveitamento é de G-4", concluiu Claudinei.
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