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Clima de paz impera no clássico disputado no Morumbi

Por JULIANO COSTA E VITOR MARQUES
Atualização:

O temor de que houvesse represálias no Morumbi à delegação palmeirense, em função do "caso do gás pimenta" na semifinal do Campeonato Paulista, disputada no Palestra Itália, não se concretizou. O clima nos bastidores do estádio são-paulino era de total tranqüilidade. "Fomos bem recebidos aqui, como sempre. Essa história do gás ficou pra trás", disse o vice-presidente palmeirense Gilberto Cipullo, na chegada ao Morumbi. Por precaução, a segurança dos palmeirenses foi reforçada. Na chegada do ônibus do time ao estádio, um cordão de homens impedia a aproximação até dos repórteres. No vestiário, roupeiros e massagistas esperavam a equipe, atentos a qualquer movimento estranho. Tanta preocupação chegou a ser ironizada pelo goleiro Marcos. "Sempre me oferecem um ótimo cafezinho no Morumbi", disse ele, dando de ombros para a rivalidade entre os clubes. Para deixar claro que não temia represálias, a diretoria do Palmeiras não levou adiante a idéia de filmar os bastidores da chegada do time ao estádio, como normalmente faz o rival São Paulo - as imagens feitas por um cinegrafista profissional contratado pelo time tricolor servem, normalmente, para ilustrar filmes editados ao final da campanha. No caso daquela tarde de 19 de abril, no Palestra, serviram para mostrar a reação de jogadores e comissão técnica aos efeitos do gás no vestiário.

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