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Clube dos 13 desagrada paulistas

Entidade já estuda mudanças no regulamento do Brasileiro e analisa proposta de reduzir o número de clubes rebaixados: de seis, seriam apenas quatro.

Por Agencia Estado
Atualização:

O Clube dos 13 reuniu-se hoje, em São Paulo, sem a presença de representantes do Vasco da Gama, tentando evitar uma cisão interna, mas acabou provocando o descontentamento dos clubes paulistas. Os presidentes do Palmeiras e do Corinthians, saíram insatisfeitos do encontro, realizado também para dissuadir o Botafogo a desistir de deixar a entidade por causa das cotas de televisionamento do próximo Campeonato Brasileiro. Com isso, a pauta do encontro foi o rateio da verba paga pela TV Globo, que detém os direitos de transmissão da competição. A reunião desagradou o presidente do Corinthians, Alberto Dualib. Ele considerou que seu clube está sendo prejudicado. Já o presidente do Palmeiras, Mustafá Contursi, foi voto vencido na decisão que manteve a renda das partidas para a equipe mandante. "Acho que o certo seria a divisão das duas equipes", esbravejou o presidente palmeirense. Após medição de exposição na mídia, feita pela empresa SIS para cada clube, ficou decidido que Vasco, Flamengo, São Paulo, Corinthians e Palmeiras receberão as maiores cotas dos US$ 73 milhões pagos pela TV este ano. Mesmo assim, Dualib disse que o Corinthians deveria receber um valor mais alto. "Ainda vamos lutar por isso", observou. Os cinco clubes de maior exposição ficarão com US$ 4,3 milhões, enquanto o Botafogo, Fluminense, Cruzeiro, Santos, Atlético-MG e Grêmio ficarão com US$ 3,1 milhões. O Botafogo só aceitou a proposta por causa da criação de uma Comissão que analisará as dívidas dos clubes com a Previdência Social e tentará negociá-las junto à União. No terceiro grupo, estão Portuguesa, Goiás, Vitória, Sport, Atlético-PR, Coritiba e Guarani, que receberão US$ 2,1 milhões. O Bahia ficará com US$ 2,5 milhões. A entidade também formulou a proposta de regulamento do próximo campeonato, que deverá ser aprovado e regulamentado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo a proposta, seriam quatro equipes rebaixadas este ano e não mais seis, como está previsto. "Queremos chegar a 24 clubes e estabilizar neste número", disse o presidente Fábio Koff.

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