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Com ataque eficiente, Prandelli quer mais treinos de finalização

Treinador italiano cobra mais chutes de longa distância

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Por Redação
Atualização:

Cesare Prandelli vive uma situação insólita para alguém que é o treinador da seleção italiana, uma equipe que historicamente é melhor se defendendo do que atacando. Na entrevista coletiva desta segunda-feira à tarde ele teve de falar muito sobre a defesa, que foi bastante criticada por ter levado três gols do Fluminense. O técnico logo de cara disse que dois gols nasceram de erros individuais (Abate no primeiro e o goleiro Perin no segundo), e que isso é algo que pode acontecer. Mas se imaginava que essa resposta saciaria os italianos, não demorou para perceber que estava enganado. E ao longo dos quase 40 minutos da entrevista foi bombardeado de questões sobre a fragilidade defensiva da Azzurra. Prandelli bateu muito na tecla de que os erros que o preocupam são os de posicionamento, e que esses não foram muitos no amistoso de domingo. E, fiel ao seu modo de ver o futebol, disse que seu time sempre entra em campo querendo fazer mais gols do que o adversário – deixando claro que prefere uma equipe preparada para ser forte no ataque. Em sua opinião, é um erro criticar a defesa levando em conta apenas ojogo contra o Fluminense ou o gol de bola parada sofrido no empate diante de Luxemburgo semana passada. "Nossa defesa teve um bom desempenho em todas as competições, é preciso dizer isso. É claro que podemos melhorar, mas é preciso tempo e trabalho para corrigir os erros." Esse trabalho de ajuste final começou ontem à tarde. A carga de exercícios físicos foi reduzida porque o técnico considera que nesse aspecto a equipe está pronta, e a preocupação agora é fazer os acertos táticos e lapidar a condição técnica dos jogadores. Haverá muitos treinos de finalização, porque Prandelli quer que a equipe chute mais de fora da área. "Se não há espaço para furar a marcação, os tiros de longa distância podem ser uma boa alternativa para chegar ao gol. E temos bons chutadores", disse, citando Balotelli e Candreva. Faltou incluir o melhor de todos: Pirlo.

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