
20 de junho de 2009 | 19h33
O Santos precisa vencer o Atlético Mineiro, neste domingo, às 18h30, na Vila Belmiro, para corrigir a sua rota no Campeonato Brasileiro - acompanhe pelo estadao.com.br. Vágner Mancini insistiu durante toda a semana que o futuro santista passa pelos resultados deste jogo e do próximo domingo diante do Palmeiras, no Palestra Itália.
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"São confrontos diretos e com duas vitórias subiremos bem na classificação. Os resultados dessas duas partidas vão mostrar se o Santos está maduro e pronto para lutar pelo título ou se vai precisar melhorar ainda", afirmou o treinador santista.
O lateral esquerdo Léo não participou do último coletivo, mas está confirmado. A novidade será a estreia do lateral direito Wagner Diniz, emprestado pelo São Paulo até o fim do ano, no lugar de Pará, que voltará para a reserva.
Mancini deixou para anunciar apenas nos vestiários se vai escalar o colombiano Molina ou o garoto Neymar desde o começo para atuar como meia-atacante.
Embora, no início da rodada, ocupe a 5.ª colocação e tenha o melhor ataque da competição, ao lado do adversário deste domingo, com 14 gols marcados, a equipe santista já sofreu 11 e deixou escapar vitórias que pareciam certas contra o Goiás, em casa, e o Santo André, no ABC paulista, além de ter reabilitado o Botafogo, que ainda não havia vencido no Nacional.
A ideia de aproveitar enquanto os concorrentes mais fortes estavam voltados para a Libertadores da América ou para a Copa do Brasil para disparar na pontuação foi desperdiçada. Tanto que o projeto de Mancini era de manter 70% de aproveitamento, mas com a derrota diante do Botafogo a média caiu para 50%.
Depois de sofrer cinco gols nos dois últimos jogos, a luz vermelha acendeu. Mancini trabalhou durante toda a semana em campo e exibiu o vídeo dos 11 gols sofridos para saber onde o erro começava. E concluiu que não houve falha tática e nem gol de contra-ataque. Foram gols em consequência de descuidos.
Santos | |
Fábio Costa; Wagner Diniz, Fabão, Fabiano Eller e Léo; Roberto Brum, Rodrigo Souto, Madson, Paulo Henrique Lima e Molina (Neymar); Kléber Pereira | |
Técnico: Vágner Mancini | |
Atlético-MG | |
Aranha; Carlos Alberto, Welton Felipe, Werley e Chiquinho; Renan, Jonílson, Márcio Araújo e Evandro; Éder Luís e Diego Tardelli | |
Técnico: Celso Roth | |
Árbitro: Djalma Jose Beltrami Teixeira (RJ) Estádio: Vila Belmiro, em Santos Horário: 18h30 |
Por isso, no coletivo de sexta-feira, o técnico treinou uma formação de emergência para fechar a entrada da área tirando um armador - Paulo Henrique Lima - e improvisando o zagueiro Paulo Henrique para atuar como terceiro volante, atrás de Roberto Brum e Rodrigo Souto. Se o time abrir vantagem como contra o Goiás e o Santo André, Mancini deve fechar o time com mais um zagueiro para evitar novas surpresas.
"Temos que apagar da cabeça o jogo contra o Botafogo. O rendimento foi muito abaixo do nosso normal. Vamos voltar a jogar como nas semifinais e finais do Campeonato Paulista, brigando mais e com mais força", pregou o treinador.
O Atlético Mineiro não traz boas recordações para os santistas. Na penúltima rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro do ano passado, o Santos recebeu a equipe mineira e, depois de estar vencendo por 2 a 0, permitiu que o adversário virasse para 3 a 2. Com a derrota, a equipe caiu para o 18.º lugar e o técnico Cuca entregou o cargo. Márcio Fernandes assumiu no seu lugar e no restante do ano o Santos brigou para não cair para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.
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