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Com Denílson, Palmeiras encara a Ponte para entrar no G-4

Vitória coloca time do técnico Vanderlei Luxemburgo entre os quatro melhores do Campeonato Paulista

Por Juliano Costa
Atualização:

Com 30 anos, Denílson será o titular mais velho do Palmeiras em ação contra a Ponte Preta, nesta quarta-feira, às 21h45, no Palestra, com acompanhamento ao vivo do estadao.com.br. E também o mais feliz. Veja também:  Classificação  Calendário / Resultados  Comemoração de Denílson é para ex-jogadora do Internacional Num depoimento muito sincero, o jogador confessou que vinha tendo problemas de peso por causa de depressão. Não entrava em forma de jeito nenhum porque não tinha mais prazer de jogar. Estava triste, muito triste. As coisas mudaram quando Vanderlei Luxemburgo lhe propôs um contrato de risco no Palmeiras - ganha conforme a quantidade de jogos que fizer. "Eu amo jogar futebol, mas tinha perdido a alegria de jogar. Não me sentia bem. E não conseguia baixar meu peso porque não estava feliz. Mas aí o Vanderlei me abriu as portas do Palmeiras e depositou confiança em mim. O contrato de risco é motivo para correr ainda mais. Voltei a sorrir. Voltei a ser feliz." São só dois meses de Verdão e oito quilos a menos - chegou a ter 76kg e está com 68kg. "É como se eu jogasse aqui no Palmeiras a minha vida toda. Todo mundo me trata bem e me dou bem com todos." O contrato que fez é o menos vantajoso em sua carreira desde que saiu do São Paulo para o Betis, da Espanha, em 1998, por cerca de US$ 30 milhões - R$ 51 milhões, em valores atuais. Ele ainda teve bons contratos na Arábia Saudita e nos Estados Unidos. "Mas não rendi bem." No Palmeiras, recebe R$ 40 mil mensais, que podem chegar a R$ 60 mil ou R$ 70 mil, dependendo da quantidade de jogos que fizer durante o mês. "Mesmo com o bônus, ele ganha menos do que a média dos outros titulares", diz um dirigente do clube. Denílson garante que não se importa. "O dinheiro faz bem, claro, mas o mais importante é ser feliz, é fazer seu trabalho com alegria." NOVA FUNÇÃO EM CAMPO Nesta quarta, o atacante será meia. Ele e o volante Wendel foram os escolhidos para os lugares de Valdivia e Diego Souza, suspensos. Com isso, o meio-de-campo será formado por Pierre, Wendel, Léo Lima e Denílson. "Vou jogar atrás dos dois atacantes (Kléber e Alex Mineiro), com muita liberdade em campo." Ele diz que não sabe se agüentará os 90 minutos. Mas não quer que o chamem de veterano. "Na Europa, quanto mais velho, melhor. É experiência. Veja os exemplos do Maldini, Cafu, Roberto Carlos. Jogam até hoje e são muito respeitados." PONTE EM BUSCA DA REAÇÃO A Ponte Preta é a vice-líder do Paulistão, mas está em má fase. Nos últimos quatro jogos, empatou dois e perdeu dois. Preocupado, o técnico Sérgio Guedes não divulgou a escalação. Prefere fazer mistério.  Palmeiras Diego Cavalieri; Élder Granja, Gustavo, Henrique e Leandro; Pierre, Wendel, Léo Lima e Denilson; Kléber e Alex Mineiro Técnico: Vanderlei Luxemburgo  Ponte Preta Aranha; Eduardo Arroz, César, Jean e Vicente; Ricardo Conceição, Bilica, Renato e Elias; Luis Ricardo e Wanderley Técnico: Sérgio Guedes Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira Estádio: Palestra Itália, em São Paulo, SP Horário: 21h45 Rádio: Eldorado/ESPN - 700 AM TV: Pay-per-view Um desfalque certo é o volante Deda, suspenso. Ricardo Conceição, que jogou a última partida como armador (contra o Marília), será recuado para a cabeça-de-área. O meia Renato, artilheiro da Ponte com seis gols, volta após cumprir suspensão. Para o torcedor palmeirense, o jogo de hoje é a chance de rever, com a camisa da Ponte, o zagueiro César, que lhe traz péssimas recordações, ambas de 2002. César fez o gol contra que deu a classificação ao Asa de Arapiraca, eliminando o Verdão na primeira fase da Copa do Brasil. Ainda naquele ano, o zagueiro fez parte do time que foi rebaixado no Brasileirão. Seis anos depois, hoje com 32, César é um dos destaques da Macaca.

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