Publicidade

Com ironia, argentinos fazem um novo 'hino' a cada jogo

Cantos incentivam a seleção sul-americana e provocam o Brasil

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Enquanto programas de tevê pedem que os brasileiros criem novos hinos para incentivar a seleção nos estádios, com gritos mais criativos, os argentinos apresentam uma nova canção a cada jogo. Sempre com ironia e uma cutucada nos brasileiros. E sempre com letras cantadas por todos. Além do contagiante "Brasil, decime que se siente", existem provocações a Neymar e Pelé e até uma versão irreverente da "Aquarela do Brasil". A música que se tornou o novo hino argentino nasceu durante o banho do coordenador de treinamento de vendas Ignacio Harraca. "Queríamos fazer algo diferente para aproveitar o Mundial e nasceu a ideia da música", diz o argentino. 

Músicas argentinas costumam marcar as campanhas do país na Copa 

Eles compartilharam a letra nas redes sociais e fizeram a primeira apresentação em Copacabana, antes da estreia. Ela não é nova. Inspirada em outra canção conhecida, adaptada e cantada por todos os clubes, passou a ser entoada em uníssono, unificando torcedores do Boca, River, San Lorenzo e Independiente. A segunda canção mais ouvida nos estádios usa quatro versos simples para também afirmar que Maradona é maior que Pelé. Outra fala que é uma piada comparar Messi e Neymar. Na Arena Corinthians, contra a Suíça, os argentinos entonaram a versão da música "Ella Dijo" ("Ela disse"), da banda argentina Estellares, que se tornou um hit na internet. Na versão dos estádios, os argentinos afirmam que Maradona driblou os brasileiros e que Messi irá levar a Copa para a Argentina. As músicas argentinas costumam marcar as campanhas do país na Copa. Uma das imagens marcantes de 1986 é a de Maradona e seus companheiros comemorando o título no vestiário e cantando "Vamos, Argentina. Vamos ganhar, que esta torcida guerreira não deixará de te apoiar. Em 2006, outro hit dizia: "A cada dia te amo mais. Sou Argentina, é um sentimento que não posso parar". 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.