O atacante Clayson começou o ano sendo piada entre torcedores da Ponte Preta - falsas informações publicadas em um site fictício diziam que a Udinese estaria interessada em pagar 1,5 milhão de euro (R$ 5,1 milhões) pelo jogador. Atualmente, ele é um dos destaques do time de Campinas e poderá jogar no Corinthians após a decisão do Campeonato Estadual.
A negociação, considerada constrangedora pelos dirigentes em decorrência da disputa do título entre os dois clubes, não foi sacramentada ainda por causa de uma pendência financeira.
A multa para tirar o atacante da Ponte é R$ 10 milhões. O Corinthians pretende pagar uma parte do valor em dinheiro e outra emprestando um atleta. O problema é saber quem vai. Mendoza interessa, mas ele não quer ir, pois ainda acredita que possa ser utilizado por Carille.
Marciel aparece como plano B. Com excesso de volantes no Corinthians, o jogador foi convencido de que em Campinas ele terá mais espaço para jogar - como ocorreu com Maycon, que atua na mesma posição, jogou na Ponte em 2016 e hoje é titular do time de Fábio Carille.
O Corinthians estaria disposto a liberar os dois atletas, mas emperra em um veto da CBF. A entidade permite que cada clube empreste, no máximo, três atletas para outra equipe. O time alvinegro já tem Lucca e Yago entre as opções de Gilson Kleina e ambos têm contrato até o fim da temporada.
Nos bastidores, o fato de a Ponte ter chegado à decisão causou uma saia justa e desconforto entre os dirigentes, por receio de que Clayson possa se sentir pressionado para um lado ou outro na decisão.
A ideia era adiar as conversas, mas o Corinthians teme que outro clube entre na briga e leve o jogador. Recentemente, o time paulistano anunciou o acerto com o atacante William Pottker e desistiu do negócio após a Ponte escalá-lo na Copa do Brasil. No fim, o artilheiro do Paulista - junto com Gilberto, do São Paulo - vai jogar no Internacional.